O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril registrou alta de 0,21%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA-15 aponta a variação dos preços de venda de produtos e é considerado a prévia do índice oficial da inflação. No mês anterior, a inflação subiu 0,10%. No ano, o índice acumulou alta de 1,08%, menor nível para o período entre janeiro e abril desde a implantação do Plano Real.
Nos últimos doze meses, o índice ficou em 2,80%, a taxa permaneceu igual na comparação com os doze meses anteriores.
O grupo Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,69% influenciado pelo item plano de saúde (1,06%) e remédios (0,63%) – neste último, o reajuste anual dos medicamentos foi um dos responsáveis pela taxa mais elevada.
O grupo Alimentação e bebidas voltou a subir 0,15% após queda de 0,07% em março. O movimento foi influenciado pelas frutas que ficaram 6,07% mais caras, em média. Outros itens também subiram de preço como o leite longa vida (4,92%) e a refeição fora (0,73%). Alguns ficaram mais baratos, como as carnes (-1,03%), o tomate (-6,85%) e o frango inteiro (-3,23%).
A alimentação no domicílio registrou queda de 0,05% ao passo que a alimentação fora registrou alta de 0,49%.
No grupo Habitação (0,26%), o item energia elétrica (1,45%) sofreu a maior alta de preço, influenciada, principalmente, pelo Rio de Janeiro, com os reajustes de 9,09% e 21,46% nas tarifas das concessionárias, em vigor desde 15 de março.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas o de Comunicação apresentou queda de preços entre março e abril (0,15%) – influenciado pelo item telefone fixo, com a redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel em vigor desde 25 de fevereiro.