Fernando Haddad, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Ministério da Fazenda a partir de 2023, anunciou mais dois nomes que irão compor o primeiro escalão de secretários da pasta econômica. Nesta quarta-feira, 28, ele confirmou o nome da diplomata Tatiana Rosito como secretária de Assuntos Internacionais da pasta e a procuradora da Fazenda Nacional, Fernanda Santiago, para a assessoria jurídica do ministério.
Dos nove nomes indicados para o primeiro escalão, três são mulheres — Anelise de Almeida já havia sido confirmada para a Procuradoria-Geral da Fazenda. Falta o ministro anunciar quem serão os presidentes dos bancos públicos. Apesar de Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil estarem sob o guarda-chuva de Haddad, os nomes devem ser indicados pelo presidente eleito.
Rosito é diplomata e economista, atualmente consultora do New Development Bank (NDB), o banco dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A futura secretária trabalhou por mais de dez anos na Ásia e serviu nas Embaixadas do Brasil em Pequim e Singapura. Rosito também integrou a Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York. Foi Representante Chefe da Petrobras na China e Gerente Geral de Desenvolvimento de Negócios na Ásia entre 2017 e 2019. Também atuou na Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República (Camex) e na assessoria dos ministros da Fazenda e do Planejamento.
Fernanda Santiago é procuradora da Fazenda Nacional. Ela foi policial rodoviária federal por 14 anos antes de ingressar na carreira da PGFN. É especialista em Direito Público e Direito do Estado e mestranda em Direitos Humanos na USP.
Além de Rosito e Santiago, Haddad já nomeou outros sete secretários. São eles: Gabriel Galípolo (secretaria executiva), Bernard Appy (reforma tributária), Anelise de Almeida (Procuradoria-Geral da Fazenda), Rogério Ceron (Tesouro Nacional), Guilherme Mello (Secretaria de Política Econômica), Robinson Barreirinhas (Receita Federal) e Marcos Barbosa Pinto (Reformas Econômicas).