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Groupon, a empresa que mais cresce na web, quer abrir capital

IPO do site pode atingir até 20 bilhões de dólares, segundo analistas

Por The New York Times
15 jan 2011, 12h33
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  • O site de compras coletivas Groupon planeja seu IPO, numa estreia que pode valorizar a empresa em 15 bilhões de dólares. O site, que acaba de bater um recorde ao captar 950 milhões de dólares de grandes investidores, discutiu a oferta pública com banqueiros esta semana, de acordo com fontes que têm conhecimento do negócio e não foram autorizadas a falar publicamente do assunto. Os bancos tentam persuadir o Groupon a abrir capital com estimativas vertiginosas do que eles esperam para a empresa, algumas de 20 bilhões de dólares, segundo as fontes.

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    Desde que se esquivou de investidas do Google, o Groupon segue a passos rápidos para um IPO. No final de dezembro, a companhia admitiu seu primeiro CFO (Chief Financial Officer), Jason Child, antigo vice-presidente de finanças dos negócios internacionais da Amazon. Child passou quase 12 anos na gigante do varejo on-line, ocupando diversos cargos na área financeira.

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    No início desta semana, o Groupon levantou cerca de 1 bilhão de dólares junto a grandes investidores, como Fidelity Investments, T. Rowe Price e Morgan Stanley. Foi a maior arrecadação de fundos de uma empresa iniciante, um recorde de capital especulativo que pertenceu à Dream Works Animation SKG por quinze anos, de acordo com dados da Thomson Reuters. Com a recente participação do Morgan Stanley, a empresa entrou na mira dos bancos, que esperam que abra seu capital. Os encontros com os banqueiros foram divulgados esta semana.

    “O Morgan Stanley é uma das principais companhias de Wall Street. Um investimento lhes dariam vantagem em um IPO”, diz Greg Sterling, analista e fundador da Sterling Market Intelligence. “É inteligente agir quando as coisas estão em alta, e eles são os players que mais crescem no mercado. Esperar um ano seria injetar um certo nível de incerteza na proposta de abrir capital.”

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    Em menos de três anos, o Groupon se tornou a companhia mais promissora da web, com mais de 50 milhões de usuários no mundo e uma receita anual de mais de 1 bilhão de dólares. Sua base de empregados, que agora conta com 3.100 pessoas, se expandiu tão rapidamente que a empresa, com sede em Chicago, teve de usar o espaço de uma igreja local para fazer suas reuniões.

    O último passo do Groupon veio num período particular de frenesi por empresas de internet. O Twitter recentemente levantou 200 milhões de dólares, numa valorização de mercado de 3,7 bilhões de dólares. E o Linkedin, rede social de contatos profissionais, prepara seu IPO para este ano.

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    Outros especialistas, por sua vez, sustentam que o site pode estar se precipitando ao querer aproveitar esse excitamento em torno da web. O gigante Facebook é exemplo para eles. A rede social, que este mês recebeu investimento de 450 milhões de dólares do Goldman Sachs e atingiu valor de mercado de 50 bilhões de dólares, age com cautela e reluta em abrir seu capital.

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