Cerca de 3.000 professores de escolas particulares paralisaram suas atividades nesta quarta-feira. Ao todo, a greve está afetando o funcionamento de 32 colégios da cidade de São Paulo, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP). A paralisação é contra a proposta patronal de retirar direitos da categoria após a entrada em vigor da reforma trabalhista em novembro do ano passado.
Os colégios Anglo21, Equipe, Oswald de Andrade, Santa Clara, Vera Cruz foram algumas das escolas afetadas com a greve. De acordo com o Sinpro-SP, professores realizaram manifestação em frente aos colégios Bandeirantes, Móbile e Alberto Einstein – mas não ocorreu a paralisação das aulas nestes locais.
Confira lista do Sinpro-SP com as escolas afetadas pela greve:
Colégios |
Alecrim |
Alef Peretz/Renascença
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Anglo21 |
Anima |
Arraial das Cores
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Beatíssima |
Equipe |
Escola da Vila |
Estilo de Aprender
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Giordano Bruno
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Gracinha |
Grão de Chão |
Hugo Sarmento
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Invenções |
Lumiar |
Madre Alix |
Ofélia Fonseca
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Oswald de Andrade
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Pasteur (unidade Vergueiro)
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Politeia |
Ponto de Partida
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Recreio |
Santa Clara |
Santa Cruz |
Santa Maria (apenas ensino médio)
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Santi |
São Domingos
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Teia de Aprendiz
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Teia Multicultural
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Vera Cruz |
Viva |
Viver |
A nova legislação trabalhista prevê mudanças na manutenção da bolsa de estudos integral para filhos dos docentes, no recesso de trinta dias, na garantia semestral de salário e na unificação das férias, impedindo que elas sejam parceladas.
Os professores se reúnem para nova assembleia às 14 horas desta quarta-feira. Na conversa, os docentes vão decidir se entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do dia 28. Em seguida, devem realizar um ato público no vão livre do Masp, na região central da capital paulista.
No Estado de São Paulo são cerca de 112.000 professores, distribuídos em mais de 7.000 escolas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.