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Galípolo levará nomes de três novos diretores do BC para Lula, diz Haddad

Governo precisa indicar diretores de Regulação e Relacionamento, por fim de mandato, e de Política Monetária, já que Galípolo assume a presidência em janeiro

Por Camila Pati Atualizado em 9 out 2024, 12h04 - Publicado em 9 out 2024, 10h31
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  • Fernando Haddad
    Fernando Haddad (Paulo Pinto/Agência Brasil)

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que Gabriel Galípolo irá sugerir ao presidente Lula três nomes para a diretoria do Banco Central. Além da presidência do BC, a qual o economista assumirá em janeiro, o governo precisa indicar mais três diretores ao BC. O mandato de dois diretores. Otávio Damaso (Regulação) e Carolina Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta), vai até 31 de dezembro. Além disso, a cadeira de Política Monetária, atualmente ocupada por Galípolo, ficará vaga com a sua ida para a presidência da autarquia.

    “Nós imaginamos que em novembro seja possível sabatiná-los já, então nós vamos primeiro submeter os nomes ao presidente, para depois levar ao senador Rodrigo Pacheco as indicações para que ele possa instalar uma data junto à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois à plenária”, disse o ministro.

    Haddad disse que há uma preocupação do governo em relação à desigualdade de gênero no comando do Banco Central. Atualmente há apenas uma mulher, Carolina Assis Barros, cujo mandato se encerra em dezembro. “Temos sim essa preocupação com a questão de gênero no BC”, disse.

     Sobre a expectativa da relação entre Lula e o novo presidente do Banco Central, Haddad disse que Galípolo é uma pessoa técnica, como todos os diretores. “Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para julgar a melhor estratégia de combater a inflação, trazê-la para a meta. Agora temos um regime de meta contínua, é uma novidade saudada pelos especialistas, então estamos no bom caminho”, disse.

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    Sobre a declaração de Galípolo de que os juros altos serão mantidos pelo tempo necessário até que a inflação atinja a meta, o ministro disse que a política monetária já está no campo restritivo. “O juro já está no campo restritivo, como a gente costuma dizer, mas isso é uma discussão técnica que os novos diretores farão”, disse.

    Inflação

    O ministro disse ainda que a economia está forte e que os preços estão controlados, citando os resultados do IPCA, divulgados nesta quinta-feira 9, pelo IBGE, indicando avanço de 0,44% em setembro.

     “Até aqui a economia está rodando bem, está forte, os preços estão controlados, a gente está com essa questão da seca, você vê o dado de hoje do IPCA, ele demonstra claramente que os núcleos estão bem comportados, mas que a seca está afetando dois preços importantes que é a energia e alimentos. Isso não tem a ver com juro”, disse. Na sua visão, “daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal”.  Haddad disse que a inflação temporária por conta da seca não deveria motivar mais uma subida de juros.  “ Isso tem que ser analisado com a devida cautela, não tomar uma decisão equivocada em função de uma questão climática temporária, permanente”, disse.

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