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FMI alerta emergentes sobre contágio da crise

Principal canal de contaminação serão os bancos; os da América Latina são mais vulneráveis a reversões nos fluxos cambiais

Por Da Redação
21 set 2011, 13h36
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  • O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quarta-feira os países emergentes sobre a volatilidade dos mercados financeiros. Segundo o fundo, a volatilidade persistirá e essas nações enfrentam o “risco de mudanças bruscas de tendência”, após dois anos sendo inundados de capital, conforme o relatório bienal de Estabilidade Financeira publicado pelo fundo. “Nos mercados emergentes, a interrupção repentina do fluxo de capitais ou o aumento dos custos de financiamento poderiam debilitar os bancos locais”, explicou o texto do FMI.

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    Os bancos dos países emergentes beneficiaram-se até agora da entrada massiva de capitais, mas seus fundos poderiam sofrer “uma redução de até seis pontos percentuais em um cenário pessimista”, advertiu o texto. Os bancos na América Latina são mais vulneráveis ao fluxo cambial, enquanto que os da Ásia e as economias emergentes da Europa são mais sensíveis aos aumentos dos custos de financiamento, disse o fundo.

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    Também nesta quarta-feira, o FMI pediu que a zona do euro utilize seu fundo de emergência para recapitalizar os bancos mais frágeis, que sofreram perdas de 200 milhões de euros desde o início da crise da dívida. A Itália, diz a análise, encontra-se numa etapa crucial se a zona do euro quiser cortar o efeito de contágio da crise. Os bancos europeus acumularam até 200 bilhões em perdas potenciais, explicou o diretor do Departamento de Mercados Monetários e Capital do FMI, José Viñals.

    A zona do euro criou em maio de 2010 o chamado Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), destinado inicialmente a proporcionar liquidez aos Estados em dificuldades. Ante a amplitude da crise, que obrigou Portugal, Irlanda e Grécia a pedirem ajuda a seus sócios europeus e ao FMI, os líderes europeus disseram em 21 de julho que esse fundo também tinha capacidade de comprar dívida desses Estados nos mercados e de financiar os países que precisassem. Contudo, apenas os parlamentos de França, Bélgica, Luxemburgo e Itália aprovaram a reforma.

    (com Agence France-Presse)

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