O número trabalhadores subutilizados foi de 26,3 milhões no trimestre encerrado em junho. No trimestre anterior, o montante era de 26,5 milhões. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira.
O dado inclui desempregados, pessoas em condição de trabalhar e empregados que trabalharam menos horas do que poderiam.
Segundo o IBGE, a redução de cerca de 200.000 pessoas no período é considerada uma estabilidade na subutilização, em vez de uma queda nesse indicador. “A subocupação subiu e a desocupação caiu. Ou seja, o mercado contratou mais pessoas subocupadas”, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento da instituição.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 24,1%, no 1º trimestre para 23,8% no 2º trimestre de 2017.
Desocupação
O número de pessoas que procuraram trabalho, mas não conseguiram, foi de 13,5 milhões no 2º trimestre – 13% da população em idade de trabalhar. A maior taxa foi registrada na região Nordeste (34,9%) e a menor na região Sul (14,7%). Houve queda em 11 das 27 unidades da federação no período.
Dentre os estados, os piores resultados em relação ao aproveitamento da força de trabalho foram vistos no Piauí (38,6%), Bahia (37,9%) e Maranhão (37,7%). Na outra ponta, estão Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (13,5%) e Paraná (15,9%).