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Falha em Imperatriz (MA) causou apagão, diz ministério

Segundo Márcio Zimmermann, 11 estados foram atingidos: todos os da região Nordeste, além de Pará, Tocantins e Maranhão (atendido pelo sistema da Região Norte)

Por Da Redação
24 set 2012, 18h01
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  • O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, explicou nesta segunda-feira que o apagão do último sábado que atingiu diversos estados nas regiões Norte e Nordeste foi causado por uma falha na subestação de Imperatriz (MA). O problema levou ao desligamento programado de algumas linhas de transmissão, até que o sistema interligado pudesse reconfigurar as cargas de energia para esses pontos.

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    “A falha em um transformador de corrente ocasionou curto-circuito na subestação de Imperatriz que não foi visto por um problema de ponto cego no equipamento de proteção. Mas com o desligamento controlado das linhas ligadas a essa subestação, o problema não se espalhou”, afirmou o secretário após reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE).

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    Segundo ele, a falha foi rapidamente identificada e o equipamento será substituído. “Mesmo com manutenção, existe a possibilidade de equipamentos falharem”, completou. O ministro interino do MME, Márcio Zimmermann, disse que a Eletronorte informou que o equipamento estava com a manutenção em dia.

    De acordo com o ministro, o CMSE faz uma avaliação inicial, mas a ocorrência será investigada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Foi um corte seletivo, de 30% a 35% do total das cargas atendidas, com uma recomposição de mais de 70% em menos de 20 minutos”, disse o ministro.

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    Segundo Zimmermann, 11 estados foram atingidos: todos os da Região Nordeste, além de Pará, Tocantins e Maranhão (atendido pelo sistema da Região Norte). Chipp disse que 1,5 milhão de pessoas foram afetadas no Pernambuco, 1 milhão no Maranhão e 250 mil no Ceará. “Para um desligamento desse porte, as consequências poderiam ter sido piores”, afirmou Chipp. “O impacto foi relativamente pequeno, comparado com a gravidade do evento.”

    Zimmermann admitiu que o problema teria sido menor caso o equipamento de proteção local não houvesse falhado. O ministro reiterou, porém, que as empresas do setor elétrico têm planos de manutenção. “A Eletronorte passa um termovisor a cada seis meses e faz uma revisão completa a cada cinco anos. O equipamento teria passado recentemente pela termovisão e estava com revisão em dia”, explicou. Segundo o ministro, um relatório sobre o apagão deverá ser divulgado dentro de 20 dias.

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    (Com Agência Estado)

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