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Facebook quer atrair indústria da música e concorrer com YouTube

A maior rede social do mundo redobrou seus esforços para chegar a um acordo com a indústria musical

Por Da redação
13 fev 2017, 13h04
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  • Cada vez mais, o Facebook, maior rede social do mundo, busca atrair a indústria da música. Em seu principal rival, o Google, a música é responsável por milhões de acessos diários e grande parte da audiência global do YouTube. À agência Bloomberg, o presidente da National Music Publishers Association, David Israelite, disse que a rede social “está se articulando para licenciar música para todo o site”.

    Se isso acontecer, o Facebook traria muitos frutos à indústria da música, que está buscando maneiras de lucrar com serviços on-line. Com quase dois bilhões de usuários e uma crescente estratégia publicitária, a rede social poderia fornecer bilhões de dólares em novas vendas para a indústria musical.

    Executivos do ramo dizem que o YouTube, marca do maior rival da rede social, possui uma abordagem laxista na hora na hora da aplicação dos direitos autorais. Apesar disso, o site é o mais popular do mundo quando o assunto é música, tendo lançado muitos jovens artistas e repassado 1 bilhão de dólares para a indústria da música no último ano.

    De acordo com a reportagem, o Facebook assegurou à indústria musical que policiará a pirataria e compartilhará as vendas de anúncios. No último ano, grandes empresas do ramo musical lutaram contra o YouTube para que o serviço de vídeos fosse mais responsável no policiamento de clipes que infringissem direitos autorais.

    Nos últimos anos, o consumo de vídeos na rede social aumentou em bilhões de visualizações. Os recentes resultados encorajaram o Facebook a financiar vídeos originais, embora esse plano ainda esteja sendo desenvolvido.

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    Direitos autorais

    O Facebook também deve concluir um sistema para policiar conteúdos que infrinjam direitos autorais, semelhante ao Content ID, usado hoje pelo YouTube. Há hoje na rede social muitos vídeos que utilizam músicas sem pagar royalties a seus autores – o que vem gerado muita tensão.

    Os executivos da indústria musical culpam as grandes empresas de tecnologia por usarem músicas para vender serviços e dispositivos sem recompensarem de maneira correta os artistas.

    “O Facebook é uma empresa muito valiosa e que ganha muito dinheiro, em parte por causa da música no site”, diz Israelite, acrescentando que a rede social está protegida pelo Digital Millennium Copyright Act, mesma lei que protege o YouTube de responsabilidade pelo material pirateado. “Estamos ansiosos para sermos parceiros do Facebook.”

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