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Espanha sairá da crise sem ajuda externa, diz ministro

Em entrevista, Luis de Guindos afirma que país prepara bases para ressurgir mais forte em 2013

Por Da Redação
7 abr 2012, 11h43
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  • A Espanha superará a sua crise financeira sem ajuda externa e, até mesmo, sairá fortalecida, afirmou o ministro de Economia, Luis de Guindos, em uma entrevista publicada neste sábado. Ele disse ao jornal Frankfurter Allegemeine Zeitung que este ano será difícil, com crescimento bem menor e alto desemprego. “Mas estamos preparando as bases para um 2013 melhor”, afirmou.

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    A capacidade de Madri para colocar as finanças sob controle gerou preocupações na última quarta-feira, quando os custos de empréstimo cresceram acentuadamente na primeira venda de dívida desde o anúncio de um austero ajuste orçamentário ocorrido na semana passada, de 27 bilhões de euros, a fim de reduzir o déficit público.

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    A Espanha se esforça para diminuir a dívida pública para tranquilizar os mercados e mostrar que não seguirá os passos de Grécia, Irlanda e Portugal, após não ser capaz de cumprir a meta de déficit de 6% no ano passado. Mas a tarefa é complicada pelo fato de o país evidenciar uma volta ao período de recessão, com previsões de que a economia encolherá 1,7% neste ano e a taxa de desempenho subirá para 24,3%, de acordo com estimativas do governo.

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    De Guindos afirmou que a prioridade é uma reforma do setor público, especialmente na educação e saúde, para reduzir as despesas depois da liberalização de comércio de serviços. O segmento financeiro verá os componentes mais fracos desaparecerem, acrescentou ele. “Nós sairemos disso ainda mais fortes, sem ajuda externa”, declarou o ministro.

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    Enquanto isso, o primeiro-ministro de Portugal, país que foi resgatado em maio de 2011, disse não saber se o seu governo poderá retornar ao mercado de bônus em setembro de 2012, mas afirmou que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliarão a ajuda, se necessário. “Isso não necessariamente significa um segundo resgate”, disse Pedro Passos Coelho ao jornal alemão Die Welt. “Eu não vejo motivos para isso”, disse.

    (Com Agência Estado)

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