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Empresas japonesas interrompem produção na China

Disputa por um pequeno arquipélago provoca onda de protestos contra o Japão em vários pontos do território chinês e obriga companhias a parar

Por Da Redação
17 set 2012, 10h42
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  • Manifestações fizeram com que grandes empresas japonesas, como Panasonic, Canon e Honda, anunciassem a suspensão de suas atividades

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    Empresas japonesas decidiram interromper a produção na China após uma série de protestos deflagrados em todo o país contra o Japão. Os países vizinhos reivindicam a posse de um pequeno arquipélago no Mar da China Oriental hoje controlado por Tóquio.

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    A Panasonic interrompeu as atividades na fábrica de Qingdao, no Nordeste chinês, após um incêndio. A empresa também teria suspendido temporariamente as operações em outras duas unidades, mas a informação não foi confirmada oficialmente.

    A empresa de câmeras fotográficas e impressoras Canon paralisou três de suas quatro principais fábricas nesta segunda-feira e terça-feira para garantir a segurança dos funcionários.

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    E a montadora Honda anunciou que vai suspender a produção na China por dois dias a partir desta terça. A porta-voz da montadora, Natsuno Asanuma, disse à imprensa que suspenderá a produção entre 18 e 19 de setembro em duas fábricas na cidade de Guangzhou, no sul do país, e Wuhan, na região central. As fábricas, administradas com parceiras chinesas, têm capacidade para produzir 820 mil carros por ano, disse a porta-voz.

    “Decidimos suspender a produção por dois dias, na sequência de tensões entre China e Japão”, disse Asanuma. “Nossos revendedores não estão em condições de receber novos veículos atualmente”, acrescentou, referindo-se a ataques contra algumas lojas no final de semana.

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    A disputa – Nos últimos dias foram registrados diversos protestos na China contra o Japão pela disputa territorial de um pequeno arquipélago que Pequim chama de Diaiyu e Tóquio de Senkaku. Os dois países reivindicam as ilhas, controladas por Tóquio.

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    A disputa ganhou força na semana passada, quando o governo japonês anunciou a compra das três ilhas e a consequente nacionalização. A China respondeu com o envio de navios de guerra para patrulhar a área.

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    Muitas empresas japonesas investiram no país vizinho e o comércio bilateral alcançou 342,9 bilhões de dólares no ano passado. A China é o maior sócio comercial do Japão. A paralisação das atividades nas fábricas coincide com a advertência da imprensa estatal chinesa de que Tóquio poderia sofrer durante décadas se Pequim decidisse impor sanções pela disputa territorial.

    (com Reuters e Agence France-Press)

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