Em grave crise financeira, a Tok&Stok anunciou a volta da fundadora do grupo, Ghislaine Dubrule, para a posição de CEO, cargo que ela ocupou entre 2012 e 2017. Ela foi escolhida em consenso entre os acionistas para liderar o “back to basics”, anunciado pela empresa há alguns meses.
Ex-CEO, Roberto Szachnowicz, que também passou pela Etna, continuará apoiando a Tok&Stok, agora como membro do Conselho de Administração. Ele liderou a reestruturação operacional e financeira, que incluiu a renegociação de toda a dívida bancária, aporte de 100 milhões de reais dos acionistas e fechamento de lojas. “A Tok&Stok foi uma empresa lucrativa desde seu primeiro mês de vida, em 1978, e sabemos o que precisamos fazer para torná-la uma empresa forte novamente. Temos a convicção de que com a retomada ao básico da operação, focada em produto, design e nos clientes, a marca vai continuar sua trajetória como líder do setor de casa e decoração no Brasil”, comenta Ghislaine Dubrule.
A Tok&Stok tem dívida estimada em 350 milhões de reais, está fechando lojas, e teve a falência pedida na Justiça por um credor. Antes de os problemas se tornarem públicos, a Tok&Stok contava 67 lojas em 21 estados e no Distrito Federal.
Em 2012, os fundadores, Régis e Ghislaine Dubrule, venderam 60% da empresa para o fundo norte-americano Carlyle Group, por 700 milhões de reais.