Antes de tornar-se um dos homens mais ricos do mundo, quando seus negócios inovadores pareciam apenas ideias malucas no papel, o hoje multibilionário de origem sul-africana Elon Musk visitava esporadicamente o Brasil. Foi em terra tupiniquim, por exemplo, que ele, ainda jovem, constituiu a ideia de excursões interestelares para civis. Assim como Henry Ford (1863-1947) um dia tentou encontrar o ‘El Dorado’ em meio à Amazônia, parece que Musk será o próximo a desbravar a região.
Segundo Fábio Faria, ministro das Comunicações, o multibilionário sul-africano vê com bons olhos a oportunidade de explorar aquele terreno, com satélites de baixa altitude e com internet de última geração, que permitirão desenvolver a conectividade nas escolas da região, além de monitorar focos de desmatamento na floresta. Caso realmente saia do papel, Musk, um conhecido filantropo, deve se colocar à frente na corrida pela economia do futuro, onde a proteção às florestas valerá ouro. Mas não só isso. Faria disse que pretende convencer o multibilionário a explorar outras frentes: aportes para a fabricação local de semicondutores, que poderiam ser exportados para vários países, e até uma unidade de produção da montadora Tesla estariam no radar.