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Eike estuda venda de 30% da CCX; ação passa a subir

SÃO PAULO, 25 Mai (Reuters) – O empresário Eike Batista disse nesta sexta-feira que estuda realizar a venda estratégica de fatia de 30 por cento de sua companhia de carvão mineral, a CCX. “Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares”, afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou […]

Por Da Redação
25 Maio 2012, 12h49
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  • SÃO PAULO, 25 Mai (Reuters) – O empresário Eike Batista disse nesta sexta-feira que estuda realizar a venda estratégica de fatia de 30 por cento de sua companhia de carvão mineral, a CCX.

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    “Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares”, afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou a estreia da CCX na Bolsa de Valores de São Paulo.

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    O papel operou em queda de mais de 10 por cento no início dos negócios na Bovespa, mas passou a subir posteriormente. Por volta das 12h40, operava em alta de 2,4 por cento, enquanto o Ibovespa ampliava ganhos para 1,3 por cento.

    Eike contou que contratou o Morgan Stanley para fazer o processo de venda estratégica de fatia da CCX, e lembrou que a companhia nasce sem dívidas.

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    O homem mais rico do Brasil afirmou também que quer listar a CCX na bolsa de Bogotá “o mais rápido possível”. Mas acrescentou que o processo depende de trâmites jurídicos.

    Segundo ele, a Colômbia tem fundos de pensão interessados. “É uma jazida do país, por que não deixar os colombianos participarem?”, completou Eike, que apelidou o projeto de “Carajás do carvão”.

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    A CCX é resultado de uma cisão da MPX, a empresa de energia do grupo de Eike Batista. A companhia agora listada na Bovespa nasce com significativas reservas de carvão já certificadas.

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    “Nós temos como objetivo captar parte do equity desse recurso através de uma venda estratégica de até 30 por cento (da CCX), que é o necessário para capturar o equity e aí conseguir financiar as jazidas através dessa venda estratégica, que pode ser para grupos financeiros e siderúrgicas, por causa da qualidade do carvão”, disse ele a jornalistas, após a abertura do pregão.

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    O executivo ressaltou que o carvão metalúrgico da reserva na Colômbia é do tipo “soft coking coal”, bastante procurado pelas indústrias no mundo.

    Além das minas de carvão, que colocam o projeto entre os maiores do mundo, a empresa vai reforçar a infraestrutura colombiana com a construção de 150 km de ferrovia e um porto. O projeto tem início previsto para operações em 2017.

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    EBX

    Eike Batista disse ainda que outros sócios virão para a EBX, a holding que congrega empresas de petróleo, mineração, logística, entre outras.

    O empresário declarou que a EBX poderá captar 500 milhões de dólares por meio de venda de fatia no grupo.

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    “Depois que um fundo soberano nos creditou, você criou uma confirmação da realidade que o grupo vem entregando tudo o que está sendo dito nos últimos anos. Então ficou fácil, tem muita gente interessada”, disse ele.

    No início do ano, a Mubadala Development Company , de Abu Dhabi, investiu 2 bilhões de dólares por fatia de 5,63 por cento na Centennial Asset Brazilian Equity, empresa do grupo de Eike.

    Questionado sobre o perfil do investidor, ele disse que “talvez seja um grupo de asiáticos, que faz parte de um mundo que importa (interessa) ao Brasil”.

    A GE anunciou na quinta-feira investimento de 300 milhões de dólares no Grupo EBX, em uma transação que ajudará no desenvolvimento de projetos e reforçará a estrutura de capital da holding.

    (Por Fabíola Gomes)

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