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Economia da Alemanha cresce 0,7% em 2012

Maior economia da União Europeia não resiste à crise continental e desacelera drasticamente no segundo semestre

Por Da Redação
15 jan 2013, 07h31
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  • O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu 0,5% no quarto trimestre de 2012, de acordo com dados preliminares da agência federal de estatísticas divulgados nesta terça-feira, reflexo do peso da crise da zona do euro nas exportações e no investimento das empresas do país.

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    Com isso, o crescimento da economia alemã no ano passado desacelerou drasticamente para 0,7%, bem abaixo dos 3% de expansão registrados em 2011 e dos 4,2% de 2010, um recorde pós-unificação.

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    “A economia alemã pode não ser uma ilha de felicidade, mas continua sendo pelo menos uma ilha de crescimento em meio a um mar de recessão na zona do euro”, afirmou Carsten Brzeski, economista do ING.

    A Alemanha tem demonstrado força durante a crise de dívida na zona do euro, mas a economia desacelerou no segundo semestre do ano passado.

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    As exportações e importações alemãs caíram em novembro e os pedidos da indústria registraram queda acima do esperado, reforçando temores de que as turbulências na região afetaram fortemente a atividade econômica do país.

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    No ano, o crescimento das exportações desacelerou para 4,1%o ante 7,8% em 2011, enquanto o investimento em equipamentos caiu 4,4%, informou a agência de estatísticas.

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    “Nos dois anos anteriores (2011 e 2010), o crescimento do PIB foi bem maior por conta do processo de recuperação após a crise de 2009”, informou a agência federal em comunicado.

    A maioria dos economistas prevê que a atividade vai se recuperar nos próximos meses, mas o ano deve ter um novo crescimento fraco. O governo deve publicar a estimativa de alta do PIB de 2013 na quarta-feira. Para 2013, o governo espera um crescimento econômico de 0,4% em 2013, acelerando para 1,6% em 2014.

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    Andreas Scheuerle, do Dekabank, classificou o resultado de 2012 de “decepcionante”. “Mas se levar em conta as dificuldades na zona do euro e a fragilidade dos mercado, podemos ficar contentes.”

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    Apesar dos dados, há sinais de que a maior economia da Europa pode deixar a contração para trás rapidamente. O setor privado expandiu-se pela primeira vez em oito meses em dezembro e a confiança dos empresários avançou no mês passado para o maior nível em cinco meses.

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    De acordo com a agência de estatísticas, o orçamento do setor público alemão ficou superavitário pela primeira vez desde 2007, em 0,1% do PIB.

    (Com agência Reuters)

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