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Dólar bate recorde pelo terceiro dia seguido e atinge os R$ 4,26

Com mercado atento a possíveis intervenções do Banco Central no câmbio, moeda mantém escalada de alta, com valorização de 0,4% nesta quarta-feira

Por da Redação
Atualizado em 27 nov 2019, 18h31 - Publicado em 27 nov 2019, 18h07
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  • Notas de dólares em foto ilustrativa - 02/08/2013
    RECORDE APÓS RECORDE - dólar chega no maior nível já registrado desde o Plano Real: R$ 4,2586 (Kim Hong-Ji/Reuters)

    dólar comercial subiu em relação ao real nesta quarta-feira, 27, e pelo terceiro dia seguido atingiu a cotação máxima da história. A moeda americana valorizou 0,4%, alcançando o valor de 4,26 reais para a venda. O recorde anterior era de terça-feira, quando bateu nos 4,24 reais. Os investidores estão atentos a possíveis intervenções do Banco Central, após a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que não estava preocupado com a valorização e que “é bom se acostumar com o câmbio mais alto e juro mais baixo por um bom tempo”. 

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    Para enfrentar o cenário de disparada, o Banco Central promoveu na terça-feira, 26, dois leilões extraordinários, e seu presidente, Roberto Campos Neto, afirmou que a autarquia poderia repetir as intervenções cambiais neste pregão em caso de falta de liquidez. Campos Neto reforçou que o câmbio é flutuante e o BC age apenas em caso de problemas de liquidez ou para atenuar movimentos que estão fora do padrão normal.

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    O diretor de Política Monetária e Política Econômica do Banco Central, Bruno Fernandes, reiterou nesta quarta-feira que a instituição não atua no mercado de câmbio para perseguir um nível específico, mas, sim, para prover liquidez quando há “mau funcionamento” no mercado.

    “É o nosso dever. O BC entende que fez isso em agosto, fez isso com os dois leilões de terça-feira, foi uma dinâmica parecida, no pior novembro em muitos anos, com o mercado especulando em cima de highlights, declarações, sem fundamento. Então, o BC achou por bem intervir, olhando o mau funcionamento, não o nível de câmbio”, explicou Fernandes, participante de seminário da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento e Mercado de Capitais (Apimec) em São Paulo. O diretor ressaltou ainda que, se o mercado não operar adequadamente, o BC fará uma nova intervenção.

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    “A decisão do BC de ampliar a oferta de dólares é para aparar os excessos, já que o fluxo de saída de final de ano (juros, dividendos de grandes empresas) é mais acentuado”, explica o chefe de renda variável da Vero Investimentos, Fábio Galdino, sobre a decisão da autarquia.

    Para Ricardo Gomes da Silva Filho, analista de câmbio da Correparti Corretora, há expectativa de atuação extraordinária do Banco Central neste pregão, em dia que deverá continuar marcado por volatilidade. “Provavelmente, o mercado testará os níveis recordes, perto dos 4,26 reais. Acredita-se que o Banco Central atuará novamente, e, a partir do momento em que atuar, a tendência do dólar é arrefecer”, afirma Silva Filho.

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    No cenário externo, foram divulgados nesta quarta-feira dados sobre o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, que cresceu a uma taxa anualizada de 2,1% no terceiro trimestre. Cristiane Quartaroli, economista do banco Ourinvest, explicou que a leitura foi melhor do que a expectativa, sinalizando recuperação da economia norte-americana. Tal cenário corrobora a força do dólar no mundo e que, contra o real, é endossada por fatores locais.

    Moedas emergentes pares do real, como o peso mexicano e a lira turca, operavam em baixa contra o dólar, numa sessão de forma geral positiva para a moeda norte-americana no mundo.

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    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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