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Dívida pública do Japão alcança valor recorde de US$ 12,3 tri

País conta com a maior dívida pública do mundo industrializado e também sofre efeitos da persistente apreciação do iene

Por Da Redação
10 ago 2012, 07h46
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  • A dívida pública do Japão, a maior do mundo industrializado com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), alcançou um novo recorde em junho ao atingir 976,2 trilhões de ienes (12,3 trilhões de dólares), informou nesta sexta-feira o governo japonês.

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    Desde o fim de março, mês em que se encerra o ano fiscal no Japão, o valor total dos bônus, obrigações e créditos aumentou 16,2 trilhões de ienes (206,2 bilhões de dólares), o que representa uma alta trimestral de 1,7%.

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    Boa parte deste aumento corresponde à dívida emitida para cobrir os gastos públicos destinados aos trabalhos de reconstrução no nordeste do país, arrasado pelo devastador tsunami de março de 2011.

    O Japão conta com a maior dívida pública do mundo industrializado, e sua economia, seriamente afetada em 2011 pelo tsunami e a crise nuclear posterior, também sofreu os efeitos da persistente apreciação do iene, que prejudica as empresas exportadoras.

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    A agência de classificação de riscos Fitch, que em maio rebaixou a nota da terceira maior economia do mundo devido à sua elevada dívida, estima que esta alcançará 239% do PIB no final do ano.

    A enorme dívida japonesa tem sua origem no final dos anos 80, após uma década de pujança, quando ocorreu a explosão da bolha financeira.

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    O que diferencia a dívida japonesa da de outros países industrializados é o alto nível de poupança das famílias, o que assegura depósitos no sistema, e o fato de que a quase totalidade dos bônus está em mãos de credores locais, principalmente bancos nacionais.

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    Isso torna o Japão independente das taxas de câmbio e concede ao Governo uma maior margem de atuação em caso extremo, embora não evite que boa parte dos impostos japoneses seja destinada ao pagamento dos juros.

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    Para sanear as contas públicas, o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, elaborou uma polêmica reforma tributária que inclui a alta do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) de 5% para 10% até 2015.

    (Com agência EFE)

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