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Distribuição de combustíveis está no limite no Brasil

Alerta é da entidade que representa as distribuidoras do setor, o Sindicom

Por Da Redação
11 dez 2012, 20h03
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  • O consumo de combustíveis no Brasil continua aquecido e o abastecimento do mercado nacional está no limite, disse nesta terça-feira o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). A entidade prevê um crescimento total das vendas de 6,3% neste ano em relação a 2011. Somente para a gasolina, a projeção é de alta de 12,2%.

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    “É um crescimento chinês nas vendas de gasolina. São índices que têm descolado do PIB. E isso tem levado a um esforço muito grande para manter o mercado abastecido”, afirmou Alísio Vaz, presidente do Sindicom.

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    Ante o aquecimento da demanda, ainda não chegou a ocorrer desabastecimento de combustíveis no país. Contudo, problemas pontuais de entrega do insumo a alguns postos chegaram a ser registrados, disse o executivo. “Desabastecimento é uma palavra ruim, não é isso. Mas estamos muito próximos do limite”, disse Vaz.

    Segundo ele, até o momento, houve falta de combustíveis generalizada apenas no Amapá. “Nos demais estados pode ter faltado em um posto ou outro, mas o consumidor sempre encontrava”, explicou. Para atender ao mercado estão sendo abertos mais postos e a frota de caminhões vem crescendo, disse Vaz.

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    Por outro lado, faltam obras estruturais como a ampliação dos portos, estradas e terminais. “Temos gargalos na infraestrutura, como o recebimento de gasolina e diesel nos portos do Nordeste. As refinarias estão com a produção no limite e esses são os principais desafios dos investidores”, acrescentou.

    Importações – O executivo lembrou ainda o fato de que o Brasil tornou-se importador de combustíveis. “Estamos importando mais diesel e muita gasolina”, destacou.

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    Vaz disse que as distribuidoras elevaram para 1 bilhão de reais os investimentos em infraestrutura de distribuição em 2012, contra 300 milhões de reais investidos em 2009, para atender ao crescimento vigoroso do setor.

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    “Está se discutindo se o PIB (Produto Interno Bruto) vai crescer 1,5%, mas aqui a discussão é de um crescimento de demanda de 20% de gasolina no Nordeste em 2012. É difícil manter o país abastecido com a mesma estrutura que se tinha 20 anos atrás”, lamentou o presidente do Sindicom. Ele lembrou que o mercado cresceu 30% em três anos.

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    Somente o consumo de gasolina no país deverá crescer, em média, 12% ao ano, ao passo que, em alguns estados, a alta deve superar 20%, como Mato Grosso (24%), Piauí (22%) e Maranhão (20%). Já o mercado de óleo diesel deverá crescer 6,8% neste ano. A perspectiva é que as vendas deste combustível – considerado um termômetro da economia – chegue a 55,8 bilhões de litros neste ano. Desde 2009, a comercialização de óleo diesel cresceu 26%.

    Etanol – A média de consumo de combustíveis em 2012 só não será maior porque houve queda na demanda por etanol hidratado, segundo o Sindicom. A procura pelo biocombustível deverá encerrar este ano com uma retração de 10,4%. Desde 2009, o consumo de etanol caiu 41%.

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    (com agência Reuters)

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