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Dilma diz que integração com Argentina exige diálogo permanente

Durante visita ao país vizinho, presidente brasileira falou sobre a integração das cadeias produtivas e a priorização das trocas comerciais

Por Da Redação
28 nov 2012, 15h29
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  • A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira, durante visita à Argentina, que a integração entre o país vizinho e o Brasil exige diálogo permanente entre governos e empresários. “Este diálogo é para construir uma das mais importantes parcerias no nosso hemisfério e no mundo. Uma aliança entre dois países com riquezas extraordinárias, recursos energéticos e minerais verdadeiramente estratégicos”, afirmou.

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    As declarações foram dadas na cerimônia de encerramento da 18ª Conferência Industrial Argentina, que teve como tema: “Argentina e Brasil: Integração e Desenvolvimento ou o Risco da Primarização”. O evento contou também com a participação da presidente argentina, Cristina Kirchner.

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    Para Dilma, os dois países, apesar das riquezas naturais, não devem focar suas economias apenas em commodities. “Esses países não devem se especializar na produção de commodities, pois possuem potencial para terem indústria de grandes (proporções)”, disse.

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    A presidente acrescentou que a integração das cadeias produtivas de Brasil e Argentina é “estratégica”. “Nossa tarefa será trabalhar por uma mentalidade de negócios verdadeiramente binacional. Temos de nos olhar como sócios de um grande empreendimento binacional”, afirmou.

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    Dilma citou que, neste ano, a balança comercial bilateral deve chegar a 34 bilhões de dólares. Para ela, os desequilíbrios comerciais entre os países serão superados pelo aumento no investimento. “Devemos superar desequilíbrios comerciais entre nossos países, reduzir assimetrias. Para isso, investimentos recíprocos serão ainda mais maciços”, destacou.

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    Segundo a presidente, a intensificação das relações entre os dois países inclui as áreas de crédito e financiamento. “Temos de construir um verdadeiro canal de crédito, superando todos os tipos de entraves para que possamos expandir nossos investimentos”, emendou.

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    A presidente afirmou que deseja ver mais produtos argentinos no Brasil, mas ressaltou a importância de serem produtos portadores de conteúdo local, por conta da construção de um mercado inter-regional. “Queremos um acordo cada vez maior entre as indústrias dos dois países.”

    Parceria – Ainda sobre as relações comerciais, a presidente da República disse que tanto o Brasil quanto a Argentina não devem priorizar parceiros extrarregionais em detrimento das relações entre ambos.

    Ao citar a crise enfrentada pelos países europeus e os Estados Unidos, Dilma afirmou que a alternativa para o Brasil e para a Argentina é buscar mais cooperação e solidariedade. “Nossa única opção, além de ser melhor, é buscar mais cooperação e solidariedade entre os dois maiores países deste lado do hemisfério (Argentina e Brasil)”, afirmou.

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    Dilma disse esperar que a crise norte-americana seja superada para o bem do mundo todo. “Esperamos que o governo do presidente (Barak) Obama supere este desafio de abismo fiscal. Essa crise pode afetar o planeta, e seus contornos já atingem países emergentes e em desenvolvimento”, disse.

    Segundo a presidente, o Brasil está buscando reduzir seu custo de produção, de modo a ampliar a competitividade do setor produtivo. “Reduzimos a apreciação artificial de nossa moeda e fizemos juros internos convergirem para patamar mais condizente com o mercado internacional”, disse a presidente. Dilma citou ainda a perspectiva de redução no custo da eletricidade e a desoneração da folha de pagamentos como medidas de redução de custos da produção.

    (com Estadão Conteúdo)

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