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Contabilidade da Olympus preocupa desde a década de 1990

TÓQUIO/MIAMI (Reuters) – Um banqueiro do setor de investimentos despertou preocupações com a contabilidade dúbia da japonesa Olympus desde os anos 1990, após descobrir que a empresa usava fundos sediados nas Bermudas para “inventar” ativos e maquiar seu balanço fiscal, disse ele à Reuters. Os temores do banqueiro, que ele diz terem sido discutidos no […]

Por Da Redação
15 nov 2011, 14h50
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  • TÓQUIO/MIAMI (Reuters) – Um banqueiro do setor de investimentos despertou preocupações com a contabilidade dúbia da japonesa Olympus desde os anos 1990, após descobrir que a empresa usava fundos sediados nas Bermudas para “inventar” ativos e maquiar seu balanço fiscal, disse ele à Reuters.

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    Os temores do banqueiro, que ele diz terem sido discutidos no banco PaineWebber, de Wall Street, seu empregador na ocasião e facilitador do esquema nas Bermudas para a Olympus, é um dos mais recentes alertas sobre as irregularidades contábeis da empresa japonesa, que durou mais de duas décadas.

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    “O regimento contábil japonês naquele tempo era muito estranho”, declarou o banqueiro, explicando ter feito questionamentos porque a Olympus explorava uma brecha nas regras contábeis que ludibriava investidores sobre sua verdadeira saúde financeira.

    Ele afirmou que os investimentos nas Bermudas foram obtidos para a Olympus por dois banqueiros japoneses na ocasião trabalhando para o PaineWebber e que continuam no centro do escândalo contábil da Olympus.

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    “Acho que quando eles começaram, estavam aproveitando algumas regras contábeis japonesas malucas, então o que fizeram no início pode muito bem ter sido de acordo com a lei, senão de acordo com o espírito da lei.”

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    Estas regras permitiram a empresas japonesas evitar a valorização de fundos de investimento não declarados em valores de mercado, em comum com outras nações na época, mas a prática desdenhava princípios contábeis presentes no Japão e em todas as partes, que exigiam que as empresas exibissem uma visão verdadeira e justa de sua situação financeira.

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    A Olympus, outrora orgulhosa fabricante de câmeras e equipamentos médicos, admitiu na semana passada ter ocultado perdas desde os anos 1990 e usado parte de 1,3 bilhão de dólares em pagamentos incomuns em fusões e aquisições para ajudar a acobertá-las. Mas a empresa ainda não disse o quanto escondeu ou como conseguiu fazê-lo durante tanto tempo.

    Desde que o escândalo irrompeu um mês atrás, a empresa perdeu 80 por cento de seu valor de mercado por conta das preocupações com seu futuro. A polícia e os órgãos reguladores do Japão estão investigando o caso ao lado do FBI norte-americano.

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