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Congresso e Obama aproximam-se de acordo sobre dívida americana

Congressistas republicanos e democratas e o presidente Barack Obama aproximavam-se de um acordo para aumentar o teto legal da dívida americana neste domingo, dois dias antes de o país cair em default com consequências para sua economia e a mundial. O líder da maioria democrata do Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, deu seu apoio […]

Por Por Emmanuel Parisse y Olivier Knox
31 jul 2011, 19h49
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  • Congressistas republicanos e democratas e o presidente Barack Obama aproximavam-se de um acordo para aumentar o teto legal da dívida americana neste domingo, dois dias antes de o país cair em default com consequências para sua economia e a mundial.

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    O líder da maioria democrata do Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, deu seu apoio a um acordo emergente para evitar um desastroso default, pendente de apoio das bases do partido, disse seu porta-voz neste domingo.

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    “O senador Reid aceitou um acordo sobre o teto da dívida, pendente de aprovação do bloco”, disse Adam Jentleson em comunicado, enquanto a Casa Branca e os líderes parlamentares se apressam para chegar a um consenso antes da data limite de terça-feira.

    O anúncio de Reid, amplamente esperado, o tornou no primeiro dos quatro principais líderes do Congresso a apoiar formalmente um rascunho desenhado pelo presidente Barack Obama e seus principais aliados democratas e adversários republicanos.

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    Mais cedo, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, afirmou que o Congresso estava “muito perto” de um acordo.

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    A Casa Branca e os parlamentares buscavam um acordo que permitisse elevar o teto de 14,3 trilhões de dólares da dívida dos Estados Unidos acompanhado de fortes cortes de gastos para conter o galopante déficit orçamentário do país.

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    A economia americana alcançou seu limite de endividamento em 16 de maio e usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente, mas só pode continuar dessa forma até a meia-noite de terça-feira.

    Líderes empresariais e financeiros advertiram que o não cumprimento dos pagamentos se traduziria em consequências catastróficas para a frágil economia americana, que ainda luta com um persistente desemprego de 9,2% na esteira da crise global de 2008.

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    Sem o acordo, o governo dos Estados Unidos deverá cortar estimados 40 centavos de cada dólar que gastar, obrigando-o a tomar duras decisões entre elas abandonar ou cortar programas como os que dão ajuda aos pobres, aos inválidos e aos idosos.

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    Qualquer acordo ainda deverá superar as divisões no Senado, liderado pelos democratas, e a Câmara dos Representantes, onde os conservadores próximos ao movimento do Tea Party pediram um corte draconiano, enquanto os liberais democratas prometeram proteger a rede de segurança social do país.

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    Segundo o conselheiro presidencial, David Plouffe, o acordo sobre o qual a Casa Branca e os líderes dos dois partidos trabalham permitirá um aumento imediato do teto da dívida e se agregaria a isso o compromisso de reduzir os gastos do orçamento em 1 trilhão de dólares.

    Posteriormente seria criada uma comissão cuja tarefa seria identificar outros pontos que poderiam ser submetidos a reduções de gastos antes do fim do ano.

    Para o economista Mark Zandi, da agência Moody’s, as notícias deste domingo são “positivas”.

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    Paralelamente, a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, afirmou à CNN que “o mundo olha os Estados Unidos com apreensão, ansiedade e preocupação, mas também com esperança”.

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