Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Comércio sobe pelo 6º mês seguido e vendas estão 8% acima do pré-pandemia

Volume em outubro foi maior que em setembro; mês das crianças em 2020 teve desempenho melhor que o do ano passado

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 dez 2020, 15h51 - Publicado em 10 dez 2020, 09h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As vendas no varejo registraram o sexto mês consecutivo de alta, demonstrando a recuperação do setor. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 10, o comércio avançou 0,9% em outubro, crescimento maior do que o registrado em setembro, de 0,6%. Mesmo com a redução das parcelas do auxílio emergencial, de 600 reais para 300 reais, as vendas no mês não desaceleraram. Vale lembrar que outubro conta com uma data comercial importante, o Dia das Crianças.

    Com mais esse resultado positivo, o nível de vendas no varejo está 8,0% superior a fevereiro, nível pré-pandemia. Em relação a outubro de 2019, o comércio cresceu 8,3%, alcançando a quinta taxa positiva consecutiva e a maior para um mês de outubro desde 2012 (9,2%). “Depois de quedas muito expressivas em março e abril, o varejo vinha em trajetória de crescimento, porém em ritmo de desaceleração – maio (12,2%), junho (8,7%), julho (4,7%), agosto (3,1%) e setembro (0,6%). Esse resultado de outubro mostra um repique para cima, que precisamos ter cuidado para avaliar como uma retomada da aceleração. No mínimo, mostra um fôlego da economia num patamar que já estava alto”, analisa o gerente da PMC, Cristiano Santos.

    Entre as oito atividades pesquisadas, sete tiveram taxas positivas na comparação com setembro: Tecidos, vestuário e calçados (6,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (6,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%), Combustíveis e lubrificantes (1,1%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%). Apenas o setor de Móveis e eletrodomésticos (-1,1%) recuou.

    Recuperação das vendas

    A retomada das vendas, que estão em um patamar acima do nível pré-pandemia, tem contornos bem peculiares sobre os hábitos de consumo do brasileiro durante o período da crise do coronavírus. O crescimento de venda nas categorias é bem desigual. Móveis e eletrodomésticos, por exemplo, estão 19% acima do nível de fevereiro, o que é explicado pelas pessoas passarem mais tempo dentro de casa e também da recomposição da renda com programas de auxílio. Hipermercados e alimentos, no entanto, cresceram a uma margem menor, de 6,1%. Enquanto isso, combustíveis registram queda de 4,7% se comparado com o nível pré-pandemia.

    “Hiper e supermercados e Artigos farmacêuticos não tiveram suas lojas fechadas. Além disso, os mercados, logo no início da pandemia, absorveram parte das vendas de atividades que pararam. Já as atividades de Material de construção e Móveis e eletrodomésticos tiveram o impacto do componente renda, com o auxílio emergencial, que propiciou às famílias realizarem pequenas reformas e substituírem itens para a casa”, afirma o gerente da pesquisa.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.