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Com reaquecimento da economia, arrecadação de impostos sobe pelo 4º mês

Aumento da atividade industrial e consumo de bens leva ao aumento de 7,3% em relação a novembro de 2019; no acumulado do ano, queda é de 7,95%

Por Larissa Quintino Atualizado em 21 dez 2020, 16h23 - Publicado em 21 dez 2020, 16h21
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  • A arrecadação de impostos, contribuições e outras receitas federais registrou aumento de 7,31% em novembro em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado de novembro representa o quarto mês seguido com crescimento real da arrecadação na comparação com o mesmo período do ano anterior. Sinal importante de recuperação das atividades econômicas.  Ao todo, a arrecadação somou 140 bilhões de reais no ano passado.

    De acordo com a Receita Federal, a arrecadação subiu, em novembro, por conta do aumento do nível da atividade econômica: alta de 1,03% na produção industrial e de 6% nas vendas de bens, apesar da queda das vendas de serviço e de exportações.

    Além da recuperação das atividades, a arrecadação maior de imposto se deve pelo recolhimento de obrigações diferidas pela Covid-19. No segundo trimestre, o governo flexibilizou o recolhimento de contribuição previdenciária e de impostos de consumo. Com isso, neste mês, a PIS/Cofins cresceu 19% e as contribuições à Previdência Social, 10%, Ou seja, o crescimento da arrecadação se deve ao recolhimento “atrasado” de meses anteriores. Por outro lado, a redução da alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) e o crescimento de 95,71% nos valores compensados pelas empresas contribuíram para a queda de arrecadação.

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    Apesar da alta da arrecadação em novembro, os números da Receita Federal apontam ligeira desaceleração na comparação com outubro – quando a arrecadação teve alta real de 9,56%, a maior deste ano.

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    No acumulado do ano, a arrecadação somou 1,320 trilhão de reais, queda real de 7,95% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o órgão, esse foi o pior resultado para o período desde 2009, quando o resultado somou 1,325 trilhão de reais. No acumulado de janeiro a novembro de 2020, as compensações tributária totalizaram 149,897 bilhões de reais, contra 93,384 bilhões de reais no mesmo intervalo de 2019, alta de 60,52%.

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