O início da cobrança pelo despacho de bagagem nos aviões em junho passado, que causou revolta entre passageiros, corrige uma injustiça e vai trazer benefícios como o aumento da oferta de voos e a redução das tarifas, democratizando o transporte aéreo no país. Outra consequência positiva será o impulso para o turismo. O diagnóstico é do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Botelho de Queiroz. Segundo ele, a injustiça era impedir que uma pessoa pudesse economizar se quisesse levar só a bagagem de mão, uma vez que o custo de despachar era rateado entre todos os passageiros.
Além disso, as mudanças vão criar condições de atração de companhias aéreas estrangeiras, principalmente as de baixo custo, uma vez que alinham as regras brasileiras com o que é praticado nos principais mercados. E será o aumento da concorrência que vai permitir que os preços dos bilhetes possam cair, algo necessário para que o que ele chama de demanda reprimida seja atendida. Leia na edição de VEJA desta semana trechos da primeira entrevista de Botelho desde que assumiu o comando da Anac, em 2013.
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