Um comerciante de Santos, no litoral sul de São Paulo, sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus no glúteos e mãos após seu celular explodir. Victor Alexandre de Oliveira carregava o aparelho no bolso traseiro da bermuda enquanto fazia compras em um supermercado com a mãe.
“Não acreditei que era o celular que tinha explodido. Parecia que alguém tinha jogado uma bomba nas minhas costas”, disse Oliveira a VEJA.
Ele foi levado de ambulância para a Santa Casa de Santos. Segundo o hospital, o paciente recebeu alta após ser medicado e receber curativos.
Oliveira diz que queimou a mão quando tentou pegar o celular logo após a explosão. Segundo ele, o aparelho que explodiu é um Moto G4, da Motorola.
Procurada, a Motorola informou que pede aos clientes que leiam e sigam os termos de uso contidos no manual do usuário e que apenas usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados ou aprovados pela Motorola.
“Caso ocorra um incidente que envolve a segurança do usuário é importante ter acesso ao aparelho para realização de análises detalhadas em nossos laboratórios”, informa a empresa.
A companhia diz que procurou o consumidor, que ‘concordou em encaminhar o aparelho para análise e até que os testes correspondentes sejam realizados e as informações sejam coletadas para entender o ocorrido, é prematuro especular sobre as causas do incidente’.