Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Carlos Ghosn pede para ser libertado sob fiança e promete não fugir

Executivo pede para que Justiça do Japão conceda liberdade a ele sob pagamento de fiança e alega que irá entregar seu passaporte

Por Da redação
21 jan 2019, 12h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ex-presidente do conselho de administração da Nissan, o executivo brasileiro Carlos Ghosn, prometeu usar uma tornozeleira eletrônica, abrir mão de seu passaporte e pagar por seguranças aprovados pela Justiça do Japão para conseguir liberdade sob fiança. O executivo prometeu que não irá fugir do país.

    “Quero enfatizar que irei residir no Japão e respeitar todas e quaisquer condições da finança que a corte considerar justificáveis”, afirma Ghosn em comunicado revelado pela agência Associated Press.

    No comunicado, Ghosn também voltou a alegar inocência e disse estar ansioso para defender sua reputação num tribunal. “Nada é mais importante para mim ou minha família”, afirmou.

    Ghosn, de 64 anos, está preso em Tóquio desde 19 de novembro, acusado de ter fraudado a declaração de seus ganhos na Nissan por oito anos e por quebra de confiança por fazer a montadora japonesa fazer pagamentos à empresa de um amigo saudita que o ajudou com um problema financeiro.

    Continua após a publicidade

    As últimas acusações, apresentadas no dia 11, abriram o caminho para Ghosn buscar liberdade sob fiança.

    As acusações contra o empresário

    No dia 10 de dezembro, o empresário franco-brasileiro-libanês foi acusado de sonegar 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) em imposto de renda entre 2010 e 2015. Ghosn também é suspeito de sonegação de renda entre 2015 e 2018, de abuso de confiança, assim como de desviar dinheiro de uma conta da Nissan para um amigo saudita.

    Ghosn presidia a aliança Nissan-Mitsubishi Motors-Renault. Após o escândalo de fraude fiscal, foi destituído da presidência das duas fabricantes japonesas, mas a Renault decidiu mantê-lo em seu cargo, uma situação que provocou uma crise na aliança entre as montadoras.

    A promotoria de Tóquio pode decidir na sexta-feira processar o CEO pela segunda vez por quebra de confiança (o motivo de sua atual detenção) e, neste caso, teria início um outro período de prisão preventiva.

    Continua após a publicidade

    A Promotoria também pode processá-lo por ter participado da redução de honorários, de 2015 a 2018. O Ministério Público igualmente pode decidir infligir um quarto motivo para a detenção e devolvê-lo à prisão preventiva por 48 horas, renovável, desta vez, duas vezes por dez dias, mas na condição de que o tribunal aprove.

    (Com AFP e Estadão Conteúdo)

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.