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Caged: Brasil cria 180,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro

País alcançou 45 milhões de empregos formais, um aumento de 0,39% em relação ao mês anterior

Por Luana Zanobia Atualizado em 8 Maio 2024, 12h23 - Publicado em 15 mar 2024, 11h26
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  • O mercado de trabalho formal apresentou um saldo positivo de 180.395 novas carteiras assinadas em janeiro, conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta sexta-feira, 15 de março. Esse incremento elevou o contingente de empregos formais para 45,6 milhões de trabalhadores, representando um crescimento de 0,39% em relação ao mês anterior. Esses números são indicativos de uma tendência positiva na economia nacional, o que tem refletido nas projeções de crescimento econômico.

    No acumulado de 12 meses, foi registrado um saldo de 1.564.257 novos empregos, resultado de 23.422.419 admissões e 21.858.162 desligamentos. No mês em questão, o setor de serviços liderou a criação de empregos, com a abertura de 80.587 postos formais, seguido pela indústria geral, que gerou 67.029 vagas, impulsionado especialmente pela Indústria de Transformação, que registrou um aumento de 65.763 postos. Além disso, o segmento da Construção apresentou um incremento significativo de 49.091 novas vagas, enquanto a Agropecuária também contribuiu positivamente com a geração de 21.900 empregos. No entanto, em contrapartida, o setor do Comércio registrou um saldo negativo, com uma redução de 38.212 postos de trabalho.

    Dos  27 estados, 25 apresentaram resultados positivos no Caged, com destaque para São Paulo, que liderou com a abertura de 38.499 postos de trabalho, enquanto o Maranhão registrou o pior desempenho, com o fechamento de 831 vagas em janeiro.

    O salário médio de admissão para empregos com carteira assinada foi de R$ 2.118,32 no mês, refletindo um aumento real de R$ 69,23 em comparação com o mês anterior, representando um incremento de 3,38%. Este aumento no salário médio pode indicar uma tendência de melhoria nas condições salariais dos trabalhadores, refletindo também uma possível recuperação da capacidade de compra da população.

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