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Brasileiro sacrifica roupa e refeição fora de casa para gastar com celular

Segundo pesquisa, 53% dos consumidores afirmam que cortariam despesas com alimentação para investir no telefone e 43% veem o smarthphone como 'a vida'

Por André Romani Atualizado em 15 Maio 2019, 13h54 - Publicado em 15 Maio 2019, 11h00
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  • A maioria dos consumidores brasileiros cortaria despesas com alimentação fora de casa (53%), com compra de roupas (52%) e com academia (52%) para gastar com celular e operadoras, segundo levantamento realizado pela consultoria Oliver Wyman. Além do Brasil, a pesquisa também foi realizada no Canadá, nos Estados Unidos, na Espanha, na França, na Alemanha, na China e na Inglaterra.

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    O brasileiro parece dar mais importância para o plano de smartphone do que os consumidores de outros países, segundo Alessandro Jorge, sócio da Oliver Wyman no Brasil. “O brasileiro valoriza muito o celular. Para ele, a conectividade com as pessoas é extremamente importante, então o plano de celular acaba sendo também.” Na elaboração da pesquisa, foram entrevistados 1.021 consumidores no país, entre agosto e setembro do ano passado. O resultado, porém, só foi compilado em fevereiro deste ano e divulgado agora.

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    Conforme mostra a pesquisa, o celular é mais do que uma ferramenta essencial aos brasileiros: 43% dos indivíduos disseram que o aparelho é parte indissociável de suas vidas e usam o telefone do momento em que acordam até a hora em que vão dormir.

    Outro quesito em que os brasileiros lideram: gastam com seus celulares em vez de guardar dinheiro para o futuro. Ao todo, 53% dos entrevistados se encaixam nessa categoria. O país é seguido por China (49%) e Estados Unidos (48%). O melhor desempenho é o da Alemanha, onde apenas 23% dos consumidores pertencem a esse perfil.

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    Esse resultado pode ser explicado, em parte, pelo fato de o Brasil ser um país em desenvolvimento, segundo Jorge, da Oliver Wyman. “Países desenvolvidos já passaram por esse movimento forte no gasto com operadoras e celulares.” Além disso, ele afirma que o brasileiro costuma ser mais aberto a novidades, o que se reflete também em novas tendências e tecnologias. “A natureza dele é de ser mais aberto a coisas que vêm de fora”, afirma Jorge. O executivo cita também que o brasileiro tende a ser mais exigente com a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras, influenciando em seu gasto. 

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    Segundo a pesquisa, os mais jovens têm uma tendência ainda maior de priorizar despesas com o celular. No Brasil, 63% dos indivíduos com menos de 35 anos declararam estar dispostos a sacrificar um ou mais hábitos de consumo para garantir gastos com smartphones e contratos com operadoras. Entre os indivíduos com mais de 35 anos, o índice foi menor, de 44%.

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    Violação de dados

    O estudo também avaliou a confiança do brasileiro em empresas que armazenam dados pessoais dos indivíduos. A instituição que lidera o ranking são os bancos (34%). O índice cai em relação às empresas de tecnologia: apenas 16% dizem confiar na Apple, 14% no Google e 13% na operadora de telefonia móvel.

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    Com relação à preocupação dos consumidores, 47% se dizem um pouco assustados com possíveis violações de dados sobre saúde, 46% se preocupam com invasões aos dispositivos domésticos conectados à rede e outros 41% são receosos com as inovações da inteligência artificial.

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