Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Brasil é um dos dez países com mais pessoas desconectadas

Enquanto em países da Europa só 20% das pessoas estão desconectadas, 75% das pessoas que vivem na África não tem qualquer acesso à web

Por Da redação
1 mar 2017, 11h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Brasil é um dos dez países do mundo com maior número de pessoas desconectadas, de acordo com um estudo encomendado pela Internet.org – iniciativa do Facebook para levar conexão de internet a populações de baixa renda e áreas isoladas – à unidade de inteligência da revista britânica The Economist. No total, 70,5 milhões de brasileiros estão “offline”, ou seja, não possuem acesso a internet, seja por meio de banda larga fixa ou móvel.

    A pesquisa se baseia em dados de diversas fontes, como a União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) e entrevistas com especialistas no tema. O relatório será revelado nesta quarta-feira no Mobile World Congress, maior congresso global da indústria de celulares. O evento acontece em Barcelona, na Espanha, até quinta-feira.

    No décimo lugar do ranking, o Brasil está em melhor posição do que países muito populosos que aparecem no topo do ranking de desconectados, como Índia e China. Essas nações têm 864,7 milhões e 660,9 milhões de pessoas sem conexão de internet, respectivamente. Outros países com maior população offline do que o Brasil incluem Indonésia, Paquistão, Nigéria e México.

    Continua após a publicidade

    De acordo com o estudo, 4 bilhões de pessoas – mais da metade da população global – não tem nenhuma forma de acesso a internet. A porcentagem de pessoas offline, porém, varia bastante conforme o continente: enquanto em países da Europa, só 20% das pessoas estão desconectadas, 75% das pessoas que vivem na África não tem qualquer acesso à web.

    Inclusão

    O estudo também avaliou os países segundo as condições que eles oferecem para que as pessoas usem a internet e percebam seus benefícios. Os analistas avaliaram parâmetros como disponibilidade e qualidade de conexão, preço e ambiente competitivo, políticas para internet e educação dos usuários em relação à web, além da relevância do conteúdo local. Com base nessa análise, eles criaram o ranking de internet inclusiva, que considerou 75 países em todo o mundo.

    Continua após a publicidade

    Na liderança do ranking, Suécia e Cingapura apareceram com o melhor desempenho, empatados em primeiro lugar. Os Estados Unidos ficaram com o terceiro lugar, seguidos por Reino Unido e Japão. “Claramente, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem o acesso a infraestrutura de rede de alta qualidade, serviços de internet com preços acessíveis, conteúdo relevante, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades digitais”, afirmam os responsáveis pelo estudo, no relatório.

    O Brasil aparece em 18º lugar no ranking de internet inclusiva, atrás de nações como Rússia, Espanha, Canadá, Coreia do Sul, entre outros.

    Entre os fatores positivos citados está a abundância de conteúdo em português o que estimula as pessoas a usarem a internet. Outro ponto de destaque é a competição entre as operadoras de telecomunicações no mercado. A tendência é que a disputa faça o preço da conexão de internet cair e a qualidade melhorar ao longo do tempo. A pontuação do Brasil é baixa, porém, em relação ao nível de educação sobre internet.

    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.