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Bradesco quer pagar até R$ 10 bi para comprar HSBC Brasil

Santander e Itaú também estão na disputa para levar a filial brasileira do banco britânico; preferência é do Bradesco, segundo fontes

Por Da Redação
3 jun 2015, 11h25
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  • O Bradesco pode desembolsar até 10 bilhões de reais para adquirir o HSBC no Brasil, superando o apetite do Itaú e do Santander, também interessados em comprar o banco. Há cerca de duas semanas, os três enviaram propostas dentro do intervalo sugerido pelo grupo Goldman Sachs, assessor da operação, de 8 bilhões de reais a 12 bilhões de reais, e foram para a fase seguinte da disputa pelo ativo.

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    Ao oferecer o maior lance, o Bradesco dispara como favorito na negociação. O Santander, que precisa acelerar sua expansão no país para ter mais escala, ficou próximo e teria, conforme fontes, ofertado entre 9 bilhões e 10 bilhões de reais. Já o Itaú, de acordo com as mesmas fontes, teria oferecido 8 bilhões de reais, no piso do intervalo.

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    Na semana que vem, segundo um executivo do mercado, começam as apresentações com os três bancos que foram para a reta final da disputa. Apesar do grande interesse dos estrangeiros de entrar no Brasil, sobretudo os chineses, nenhum passou para essa etapa. Quem vencer vai para a final para negociar o HSBC Brasil com exclusividade, quando ocorre o processo de due diligence (investigação e auditoria das informações).

    Em jogo, estão quase 168 bilhões de reais em ativos e um patrimônio líquido de 9,732 bilhões de reais. Vai pesar nas negociações, principalmente o preço. Fontes afirmam que o momento que o HSBC Brasil atravessa, com rentabilidade negativa e necessidade de ajustes em sua operação de varejo, tende a pressionar o valor para baixo. Há ainda a incógnita de quem arcará com os custos das demissões que geralmente ocorrem em processos de fusão e aquisição.

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    Para o Bradesco, adquirir o ativo significa eliminar a distância de ativos erguida em relação ao seu principal concorrente, o Itaú, desde a fusão com o Unibanco. Se o comprasse, considerando dados do primeiro trimestre, ultrapassaria 1,2 trilhão de reais em ativos, perto do 1,295 trilhão de reais do Itaú ao fim de março. “Acho o Bradesco mais provável porque seria muito difícil o HSBC Brasil aceitar a proposta de um concorrente em outros países”, opina uma fonte, referindo-se ao Santander.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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