Os futuros das bolsas americanas amanhecem de mau humor nesta quarta-feira, enquanto investidores esperam a divulgação do CPI e avaliam o resultado do debate pela presidência dos EUA. Estimativas colhidas pelo The Wall Street Journal apontam que a inflação do país deve ter desacelerado para 2,6% em doze meses até agosto, ante os 2,9% registrados no período acumulado até julho.
Ainda que seja relevante, afinal se trata da medida oficial de inflação do país, o indicador tem menor peso sobre Wall Street. Isso porque o Fed usa o PCE para determinar a sua política monetária. Ainda assim, o CPI tem um efeito psicológico importante para o mercado, já que ele será divulgado exatamente uma semana antes da decisão do BC americano sobre a taxa de juros do país. As apostas seguem concentradas em um corte de 0,25 ponto percentual, como mostra a ferramenta Fed Watch.
Em paralelo, o mercado financeiro vai assimilando o resultado do embate entre Kamala Harris e Donald Trump, com a avaliação de que a democrata se saiu melhor.
Na Europa, as bolsas se firmam no positivo, mesmo sinal do petróleo, que retorna ao patamar de US$ 70 por barril após o tombo registrado na véspera.
A recuperação das commodities pode ajudar o Ibovespa, que recuou no pregão de ontem. O EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, começa a quarta em alta. No Brasil, a agenda é fraca. O dado mais importante é a divulgação da pesquisa mensal de serviços, que reforça a solidez da economia brasileira em 2024.
Agenda do dia
9h: IBGE anuncia pesquisa Mensal de Serviços de julho
9h30: EUA divulgam CPI de agosto
10h: Lula e Alckmin participam de evento com anúncios sobre indústria e revolução digital
14h30: BC publica fluxo cambial semanal
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