Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

BC estima retração de 6,4% no PIB deste ano por avanço da Covid-19

Última projeção, de março, estimava estabilidade; previsão vem em linha com o mercado, mas é menos pessimista que a de agentes internacionais

Por Larissa Quintino Atualizado em 25 jun 2020, 09h26 - Publicado em 25 jun 2020, 08h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Banco Central revisou para baixo a projeção da economia brasileira em 2020, com queda de 6,4% no Produto Interno Bruto (PIB). A previsão está no relatório de inflação, divulgado nesta quinta-feira, 25. No relatório anterior, de março, logo no início da pandemia no Brasil, a estimativa era de estabilidade, ou seja, nem alta e nem queda na atividade. O primeiro caso de coronavírus no país foi confirmado no fim de fevereiro. Atualmente, o país registra mais de 1,1 milhão de casos, 53 mil mortes e atividades econômicas parcialmente paradas.

    ASSINE VEJA

    Acharam o Queiroz. E perto demais
    Acharam o Queiroz. E perto demais Leia nesta edição: como a prisão do ex-policial pode afetar o destino do governo Bolsonaro e, na cobertura sobre Covid-19, a estabilização do número de mortes no Brasil ()
    Clique e Assine

    A revisão no relatório divulgado nesta quinta leva em conta exatamente os impactos da pandemia de Covid-19 no país. Segundo o BC, grande parte do tombo se concentrará no segundo trimestre (abril, maio e junho), quando houve a escalada dos casos e endurecimento das medidas de distanciamento social, principalmente em abril e maio. “A projeção para o PIB anual considera que o recuo no segundo trimestre será o maior observado desde 1996, início do atual Sistema de Contas Nacionais Trimestrais [do IBGE]. Espera-se que tal contração seja seguida de recuperação gradual nos dois últimos trimestres do ano, repercutindo diminuição paulatina e heterogênea do distanciamento social e de seus efeitos econômicos”, informou o Banco Central.

    Continua após a publicidade
    Continua após a publicidade

    A única área de produção que deve crescer no ano, segundo o BC, é a agropecuária (avanço de 1,2%). A autoridade monetária prevê recuo de 8,5% no nível de atividade da indústria e queda de 5,3% nos serviços. Neste último setor, entra o comércio, que sozinho, deve contrair 10,8%. Pela ótica da demanda, as principais quedas esperadas são no consumo das famílias (7,4%) e nos investimentos (13,8%). Os dois fatores foram fundamentais para o resultado de 2019, quando o PIB cresceu 1,1%. 

    A queda estimada pelo BC está praticamente em linha com o mercado financeiro, que estima 6,5% de retração. Agentes internacionais, porém, tem projeções mais sombrias para o resultado da economia este ano. O Banco Mundial estima queda de 8% e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 9,1%.

    Continua após a publicidade

    Inflação

    O BC também informou que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 2,6% (em março deste ano) para 2,4%. Essa previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo. (2,25% e 3% para a Selic e 5,20 reais e 5 reais para o câmbio).   Em outro cenário, que considera taxa de juros (Selic) e câmbio estáveis, por sua vez, a previsão do Banco Central para a inflação oficial deste ano recuou de 3% para 1,9%. As previsões estão abaixo das metas de inflação. Neste ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.