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Banco Mundial: Brasil terá até 3,6 mi de pobres a mais neste ano

Estimativa considera pessoas que estavam acima da linha da pobreza em 2015, mas terão situação pior até o fim do ano, diz 'O Globo'

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h51 - Publicado em 13 fev 2017, 11h53
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    pobreza (Veja/VEJA)

    O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza deve crescer entre 2,5 milhões e 3,6 milhões em 2017, segundo estudo do Banco Mundial. As informações são do jornal O Globo. A projeção considerou dois cenários possíveis para a economia do país e leva em conta a quantidade de pessoas que estavam acima do patamar de pobreza em 2015, mas que estarão abaixo dele até o final deste ano. Segundo a instituição, parte desse efeito pode ser amenizado pelo aumento do valor destinado ao Bolsa Família.

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    No cenário mais otimista projetado pelo Banco Mundial, o PIB teria retração de 3,4% em 2016 e avanço 0,5% em 2017, e o desemprego registraria 11,2% e 11,8% nesses anos. No mais pessimista, a variação do PIB seria de -3,7% (2016) e -1% (2017), e a desocupação de 11,2% e 13,3%, respectivamente.

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    A última previsão do Boletim Focus para 2016, publicada em janeiro indicava retração de 3,49% em 2016, e a estimativa mais recente para 2017, divulgada nesta segunda-feira, indica alta de 0,49%. O Focus reúne as apostas de economistas de mercado consultados pelo Banco Central do Brasil. O nível de desemprego atingiu 12% em janeiro, segundo o dado mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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    De acordo com o Banco Mundial, o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza deve variar entre 19,8 milhões e 20,9 milhões ao final de 2017. Destes, a quantidade de pessoas vivendo na extrema pobreza (com menos de 1,90 dólar, ou 5,91 reais, por dia), seria de 8,5 milhões a 9,4 milhões.

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    Em média, o chefe de família do grupo chamado de “novos pobres” tem 37,9 anos, e a maioria é branco (33,5%) e tem pelo menos o ensino médio completo (38,2%) e mora em área urbana (cerca de 90%). Esse perfil é diferente daqueles que já eram considerados pobres em 2015,  com média de 41 anos, menos escolaridade (apenas 17,5% com pelo menos o ensino médio) e cuja participação de moradores da área rural era maior (36%).

    Por causa da diferença desses dois perfis, o estudo do Banco Mundial indica que o aumento dos repasses ao programa Bolsa Família faria com que a taxa de pobreza fique mais próxima a níveis de 2015 (3,4% da população). O Orçamento Federal prevê gastos de 29,77 bilhões em 2017 e, se mantido o patamar, faria a taxa avançar para entre 4,2% e 4,6% da população. Se o governo aumentar o valor total para 30,4 bilhões de reais a 31 bilhões de reais, a quantidade de pessoas abaixo da linha da pobreza ficaria entre 3,5% e 3,6%, estima a instituição.

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