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Banco do Brasil terá agência na China

O banco conta com 35 agências no exterior e pretende expandir mais ainda, dando suporte às empresas brasileiras e às multinacionais que fazem negócios com o Brasil

Por Da Redação
26 set 2013, 16h10
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  • O Banco do Brasil deve receber até o fim deste ano a terceira e última autorização necessária para abrir a primeira agência de um banco brasileiro em Xangai, na China. A instituição está presente no mercado chinês desde 2010 com um escritório de representação. A informação é do executivo Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do BB.

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    No mês passado, o regulador local, o China Banking Regulatory Commission (CBRC), realizou uma inspeção na unidade do BB e deve encaminhar documento solicitando o início dos negócios à autarquia em Pequim. Feita a análise dos documentos apresentados e do relatório da CBRC-Xangai contendo o resultado da inspeção, o banco poderá receber a licença para o funcionamento da agência.

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    Após obter a última autorização necessária, o BB terá, segundo Caffarelli, um prazo de aproximadamente seis meses para transformar o escritório em agência. “�Temos uma necessidade de crescer na China por causa do volume de negócios que o Brasil vem fazendo com este país. Estamos na metade do caminho para transformar nosso escritório de representação em agência”�, disse o executivo.

    Em seu escritório de representação na China, o BB conta atualmente com 16 colaboradores, entre eles um gerente geral expatriado e 15 funcionários contratados localmente. Para transformá-lo em agência, a instituição deve contratar mais 20 pessoas, segundo Caffarelli. Além do BB, o Itaú BBA, braço de atacado, tesouraria e investimentos institucionais do Itaú Unibanco, tem operação em Xangai e o Itaú Securities, corretora do conglomerado, mantém uma filial em Hong Kong.

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    Importância – Os números da balança comercial reforçam a importância da China para os bancos brasileiros. De janeiro a agosto, enquanto as exportações nacionais para os EUA recuaram 13,5% em relação ao mesmo período de 2012, para a China avançaram mais de 9%, na mesma base de comparação, somando quase 32 bilhões de dólares. Com isso, ela passou a ser de grande atratividade no cenário financeiro para o BB�, afirma Caffarelli.

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    No Japão, o Banco do Brasil está presente há 41 anos, com agências em quatro cidades, subagências em mais três e 55 mil terminais de autoatendimento. Com a decisão do Itaú de deixar o mercado japonês, o Banco do Brasil reforçará sua presença no país. Os cerca de 30 clientes do Itaú estão sendo orientados a transferir suas contas para o BB.

    Segundo Caffarelli, a instituição também está de olho em outros mercados, com destaque para Peru, Chile, Colômbia e Estados Unidos, com foco em varejo. O objetivo da instituição é crescer tanto de maneira orgânica como via aquisições. No entanto, de acordo com o executivo, o momento atual dos mercados tem exigido �mais rigor� na análise de possíveis aquisições.

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    Em maio, o BB desistiu de comprar a unidade do espanhol Bankia nos EUA, o City National Bank of Florida. Pesou no apetite da instituição pública não só o curto prazo para avaliar os números do banco, mas, principalmente, a prisão do banqueiro espanhol Miguel Blesa, acusado de irregularidades na compra do City, quando ainda era presidente da Caja Madrid. “�Estamos mais rigorosos e conservadores nas análises de aquisições no exterior, mas sem deixar de avaliar oportunidades”�, afirma Caffarelli, acrescentando que não há uma urgência em relação ao projeto de expansão internacional dado ao contexto global.

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    O Banco do Brasil tem 50 pontos de atendimento na sua rede no exterior, dos quais 35 são agências. A estratégia de expansão internacional consiste, conforme o vice-presidente do BB, em dar suporte às empresas brasileiras e às multinacionais que fazem negócios com o Brasil.

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    (com Estadão Conteúdo)

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