Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Banco Central alerta que coronavírus pode derrubar o PIB em até 0,4 ponto

Apesar do impacto negativo, Roberto Campos Neto mantém otimismo, ao contrário das instituições privadas

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 14h49 - Publicado em 14 fev 2020, 13h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em apresentação divulgada nesta sexta-feira, 14, o Banco Central (BC), avaliou que o surto de coronavírus tem a capacidade de impactar em até 0,4 ponto percentual o crescimento da economia do país neste ano. Os dados serão revisados no decorrer dos próximos dias e meses, quando será possível se medir, de fato, o poderio da epidemia que assola o mundo e já deixou mais de mil mortos na China.

    Um gráfico apresentado pela instituição, no entanto, mostra um potencial de contágio estarrecedor (veja abaixo). A arte aponta que o coronavírus tem infectado cerca de 4 mil novas pessoas por dia, enquanto o Sars, que acometeu a China entre 2002 2003, matou 913 pessoas. O impacto na economia, na ocasião, foi temporário — e a China, muito mais fechada do que hoje, conseguiu sair quase incólume da epidemia.

    BC Corona
    Gráfico apresentado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a investidores e gestores financeiros. Fonte: Barclays e Bloomberg (Banco Central/Reprodução)

    A instituição prevê um crescimento mais robusto do que no ano passado. Acompanhando a tendência prevista pelo mercado, o Banco Central estima que o Brasil avance 2,2% em 2020.

    Na manhã desta sexta, o BC divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mede a evolução da economia brasileira, e fechou 2019 em alta de 0,89%. O crescimento é mais lento do que em 2018, quando o indicador subiu 1,15% no ano. O IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores: indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

    Ainda que o cenário seja incipiente, o BC mostra otimismo, ao contrário de instituições financeiras. Na semana passada, o banco americano JP Morgan ceifou de 2% para 1,9% suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2020, exatamente pela desaceleração da economia chinesa por causa do coronavírus. A instituição lembrou que quase 30% das exportações brasileiras são para a China, que tem a indústria e o comércio amplamente impactados pelo surto da nova doença no país. O banco também despencou sua projeção de crescimento do PIB chinês no primeiro trimestre, de incríveis 4,9% para minguado 1,0%. Que o ritmo de contágio alucinante do coronavírus seja rapidamente contornado — assim como o perigo que o vírus representa para a economia global. 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.