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Avanço do PIB leva mercado a revisar projeções de crescimento

Se antes o mercado considerava improvável que o PIB atingisse os 3%, agora surgem previsões que indicam uma expansão até maior

Por Camila Pati Atualizado em 4 set 2024, 15h32 - Publicado em 4 set 2024, 12h02
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  • Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê crescimento de longo prazo para o PIB brasileiro com o 5G
    Resultado da Indústria foi destaque do PIB (José Paulo Lacerda/CNI/Divulgação)

    O avanço do PIB divulgado nesta terça-feira, 3, pelo IBGE fez surgir uma leva de revisões das projeções de crescimento da economia para este ano. O crescimento de 1,4% veio acima das expectativas. 

    Economistas, gestores e analistas esperavam crescimento de 0,9%, próximo da expansão de 1,1% registrada no segundo trimestre do IBC-Br, índice do Banco Central que antecipa o desempenho do PIB. No entanto, o aumento da renda, a queda no índice de desemprego e a consequente expansão do consumo aceleraram o aquecimento da economia brasileira, impulsionando os setores da Indústria e de Serviços, ainda que o agronegócio tenha recuado.

    A economista-chefe do Ouribank disse que o resultado levaria a uma nova revisão de projeção de crescimento da economia brasileira em 2024. “O resultado do PIB foi bastante positivo e deve contribuir para um avanço nas projeções de crescimento deste ano, que já vêm sendo revisadas para cima já há algum tempo. O mercado deve começar a projetar um crescimento próximo de 3% para o final deste ano”, disse. 

    Se antes o mercado considerava improvável que o PIB atingisse os 3%, agora surgem previsões que indicam uma expansão de até 3,3%. O Banco ABC Brasil ajustou sua estimativa inicial de 2,6% para 3,3%. Já os economistas do JP Morgan revisaram sua expectativa de 2,9% para 3,2%, enquanto a EQI Asset aposta em um crescimento de 3,1%. Patrícia Krause, economista-chefe da América Latina na Coface, também revisou suas projeções, elevando-as de 2,2% para 3%, mesmo número estimado pela  Swiss Capital Invest.

    Para justificar essa revisão, os especialistas da Guide Investimentos destacaram o impacto positivo dos resultados recentes sobre as projeções futuras. “O resultado ainda deixa uma ‘herança estatística’ favorável para o restante do ano: se o PIB a preços de mercado se mantiver nos níveis atuais até o fim do ano, o crescimento da economia em 2024 seria de 2,87%. Por conta disso, aumentamos nossa projeção preliminar de crescimento, de 2,2% para 2,9%”, diz o relatório da gestora. A Principal Claritas seguiu a mesma linha, revisando sua estimativa de 2,1% para 2,9%. Marcelo Fonseca, da Reag Investimentos, informou que a casa elevou sua projeção de 2,6% para 2,8%.

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    Do lado menos otimista, a expectativa se volta para o descontrole fiscal e os juros altos, que podem frear a economia. É o que afirma Fábio Astrauskas, economista e CEO da Siegen, que espera um crescimento de  2,7% do PIB. “Entendo que a necessidade de cumprir a meta fiscal fará com que o governo diminua o ritmo de gastos e investimentos no segundo semestre, diminuindo a aceleração do PIB. Ademais, a Selic no patamar atual, sem perspectiva de corte, irá deprimir o consumo e a atividade econômica”, diz. A Smart House Investments estima alta de 2,5% do PIB, a Ouro Preto Investimentos, 2,3%, e a Ipê Avaliações projeta que o avanço não passe de 2%.

    Instituição Projeção
    Banco ABC Brasil 3,30%
    JP Morgan 3,20%
    EQI Asset 3,10%
    Coface 3%
    Swiss Capital Invest 3%
    Guide Investimentos 2,90%
    Principal Claritas 2,90%
    Reag Investimentos 2,80%
    Siegen 2,70%
    Smart House Investments 2,50%
    Ouro Preto Investimentos 2,30%
    Ipê Avaliações 2%

     

     

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