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Após operações da PF, 15 saem da lista de bilionários da Forbes

Desde a Lava Jato, em 2014, a quantidade de brasileiros na lista de bilionários da Forbes encolheu de 150 para 42

Por Da redação
Atualizado em 7 mar 2018, 13h01 - Publicado em 7 mar 2018, 12h15
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  • Quinze brasileiros que tiveram o nome ou empresa ligados à Lava Jato e outras operações da Polícia Federal saíram da lista de bilionários da revista Forbes entre 2014 e 2018. A versão de 2018 do ranking mundial da revista foi divulgada nesta terça-feira. A publicação faz cálculos com base em informações públicas, como preço de ações e participações societárias, para listar as pessoas mais ricas do mundo.

    No caso do Brasil,  foram identificadas 42 pessoas que tinham patrimônio maior que 1 bilhão de dólares  (3,20 bilhões de reais), ante 150 em 2014. Apesar do encolhimento na quantidade de bilionários brasileiros no período, pessoas ligadas a empreiteiras investigadas pela Lava Jato ou empresas envolvidas em outras operações, como a JBS, são ausências notáveis.

    O ocupante do 8º lugar em 2014 era Marcelo Odebrecht, que ficou preso por dois anos e meio pelo envolvimento da construtora Odebrecht nas investigações. Em 2014, tinha seu patrimônio, junto com o da família avaliado em 5,98 bilhões de dólares (14 bilhões de reais). Hoje, está fora da lista dos com mais de 1 bilhão dólares.

    Em 9º, estavam José Batista Sobrinho e sua família, da JBS, com 5,09 bilhões de dólares (11,92 bilhões de reais). O empresário voltou ao comando da empresa que fundou após dois de seus filhos à frente do negócio – Joesley e Wesley Batista – serem presos. Agora, os Batista não aparecem mais no ranking.

    Entre os outros presentes na lista de 2014 e ausentes na lista deste ano estão herdeiros ou acionistas das empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS (já falecido), Gol, Bertin e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

    Apenas duas pessoas que sofreram investigação permanecem na lista nos dois períodos: Walter Faria, dono da Itaipava e André Esteves, do BTG Pactual. O empresário do ramo cervejeiro manteve o 11º lugar e viu seu patrimônio passar de 4,2 bilhões de dólares (13,5 bilhões de reais) para 3,2 bilhões de dólares (10,3 bilhões de reais). O banqueiro, que chegou a ser preso em meio à Lava Jato, passou do 12º para o 22º posto. Antes, tinha 4,08 bilhões de dólares (9.55 billhões de reais), e agora soma 2,4 bilhões de dólares (7,7 bilhões de reais), segundo a Forbes.

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