Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após mês de ganhos, Bovespa abre em forte baixa

Por Olívia Bulla São Paulo – Após o melhor desempenho mensal da renda variável brasileira em quase dois anos e meio, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inicia novembro em forte baixa. Hoje, os mercados financeiros globais estão atordoados após a Grécia propor um referendo para que o povo decida sobre a renegociação […]

Por Da Redação
1 nov 2011, 10h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Olívia Bulla

    Publicidade

    São Paulo – Após o melhor desempenho mensal da renda variável brasileira em quase dois anos e meio, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inicia novembro em forte baixa. Hoje, os mercados financeiros globais estão atordoados após a Grécia propor um referendo para que o povo decida sobre a renegociação da dívida do país. A situação no mercado foi agravada pelo indicador divulgado mais cedo, que mostra queda da atividade industrial na China. Diante desse cenário, o índice Bovespa (Ibovespa) perdia 3,66%, aos 56.203 pontos, às 11h22.

    Publicidade

    “Hoje o dia começou feio. Está tudo caindo”, resume o economista da Legan Asset, Fausto Gouveia. Para ele, os investidores criaram uma expectativa favorável quanto a uma solução para a crise europeia das dívidas soberanas, “mas os problemas estruturais ficaram”. “O fato de colocar dinheiro não significa que a questão foi resolvida.”

    E, agora, pode haver um retrocesso nas negociações entre os líderes europeus. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, pedirá aos cidadãos do país que decidam se querem continuar com o acordo sobre a renegociação do endividamento, via um plebiscito. O referendo não deve ocorrer antes de janeiro e pesquisas revelam que 60% da população grega é contra um acordo. “São medidas impopulares, de difícil aceitação”, comenta Gouveia.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Para piorar, a atividade industrial na China quebrou uma sequência de dois meses consecutivos de alta e caiu de 51,2 pontos em setembro para 50,4 pontos em outubro, indicando que o ritmo da manufatura sentiu as medidas de aperto monetário adotadas por Pequim e também foi impactada pela desaceleração do crescimento global.

    Aqui no Brasil, a produção industrial brasileira caiu 2% em setembro ante agosto, situando-se dentro do intervalo das expectativas dos analistas consultados pela Agência Estado, mas com uma queda maior do que a apontada pela mediana projetada, de 1,30%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recuo da atividade fabril foi um movimento generalizado, atingindo 16 dos 27 ramos industriais e três das quatro categorias de uso. As perdas foram mais intensas nos setores ligados à produção de bens de consumo duráveis e de bens de capital.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.