O fim da franquia de bagagens poderá ser revisto se não resultar em redução dos preços das passagens aéreas, disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. “O ministério está de olho, vai acompanhar e já comunicou às companhias aéreas que, se a medida não resultar queda, ela não faz sentido”, afirmou. “Então, a Anac pode rever.”
Segundo ele, o objetivo do governo, ao adotar a medida, é criar um mercado de serviço aéreo “low cost” no Brasil.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse que não há projeção de redução de preço por parte da Gol. “(O consumidor) não vai comparar meu preço antes e depois da regra. Vai comparar o meu preço com o do meu competidor (no dia em que quiser viajar).”
Kakinoff acrescentou ainda que as tarifas aéreas são dinâmicas, variando conforme procura, data da viagem e câmbio – já que cerca de 50% dos custos do setor estão atrelados ao dólar.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou um novo regulamento que permitirá às companhias aéreas cobrarem pela bagagem despachada a partir do dia 14. Os passageiros terão direito à gratuidade apenas na bagagem de mão, que passou de 5 kg para 10 kg.
(Com Estadão Conteúdo)