A Ambev tem a ambição de incluir produtivamente 5 milhões de brasileiros até 2032. Nos últimos anos, a companhia vem investindo, e muito, em iniciativas que realmente impactam de forma positiva a vida das pessoas.
Tudo começou há cerca de dez anos, quando a Ambev passou a desenvolver projetos sociais e a organizar a estrutura de impacto positivo que tem hoje. “No início tínhamos a água AMA, nosso primeiro produto social, que tem 100% do seu lucro destinado para projetos que levam acesso à água potável a quem não tem, e o VOA, nosso projeto de transformação social em que a mudança é impulsionada pela mentoria de ONGs”, conta Wallace das Neves Ribeiro, gerente de impacto social da Ambev.
Já durante a pandemia a empresa se envolveu em várias frentes de trabalho importantes, como a produção de álcool em gel e iniciativas relacionadas à produção de vacinas.
“Quando a pandemia estava regredindo, por volta de 2022, e o país teve que enfrentar os desafios econômicos deixados pela pandemia, refletimos: somos uma das maiores empresas do Brasil, contamos com um sistema de gestão que é exemplo mundial. Qual o nosso papel social? Como podemos colaborar?”, lembra Ribeiro.
Baseada nesses questionamentos, a Ambev entendeu que seria fundamental olhar para a inclusão produtiva. “E vimos que poucas empresas no Brasil atuavam nessa frente. A partir desses insights, fundamos o Bora, que nasceu com a ambição de construir, a longo prazo, alianças, para que a gente consiga chegar a 2032 com 5 milhões de pessoas beneficiadas pelo programa.”
Por um futuro melhor
A Ambev sabe que a geração de renda para os brasileiros que estão fora do mercado produtivo ou em situação de vulnerabilidade econômica e social, seja via emprego formal ou empreendedorismo, é o caminho para a mobilidade social. E, quando a economia cresce, todos crescem juntos.
Por isso desenvolveu o Bora, plataforma de inclusão produtiva que tem a missão de criar projetos para ajudar as pessoas a conseguir trabalhar ou empreender.
“Nosso foco são as pessoas em situação de vulnerabilidade, cerca de 57% da população brasileira. Começamos o projeto dentro do nosso ecossistema, usando o próprio negócio para impactar e beneficiar a sociedade, através dos programas Bora Catadores (que atua junto a esses colaboradores não só em eventos, mas também oferecendo cursos de preparação e desenvolvimento social) e Bora Zé (que busca gerar oportunidades de profissionalização e trabalho para pessoas entregadoras e seus familiares)”, explica Wallace.
Em apenas dois anos, a Ambev desenvolveu mais de 40 projetos diferentes e, em parceria com a Yunus, consultoria de impacto social e inclusão produtiva, entendeu que, para atingir a meta de incluir 5 milhões de pessoas produtivamente até 2032, seria preciso gerar conexões e trabalhar em rede.
“Para solidificar o Bora, em 2024, ele foi transformado em um hub, um espaço de cooperação para diferentes entidades, como empresas, ONGs e governo, e atua em todo o território nacional. Hoje já temos quase 600 000 pessoas impactadas e geramos mais de 620 milhões de reais em renda indireta. E, segundo a Oppen Social, consultoria especializada em medição de impacto, quem participa do programa tem 24% a mais de chance de estar ocupado (trabalhando) do que os demais”, diz o gerente de impacto social da Ambev.
Trabalho em equipe
Segundo o gerente de impacto social da Ambev, a proposta do Bora Hub é mexer na base da economia brasileira, e mexer para o bem. “Queremos criar uma reação em cadeia, engajar o ecossistema, como outras empresas e organizações, para que a gente possa fazer essa mudança estrutural, com um efeito multiplicador. Toda grande transformação social é consequência de um conjunto de iniciativas multilaterais de diferentes atores. O Bora Hub chega em um momento oportuno, no qual o mundo está precisando de pontes e alianças. Vamos mostrar o que podemos construir e alcançar quando adotamos uma estratégia clara e juntamos as mãos para executá-la”, conclui.
Investindo em mulheres
Entre as ações está o Bora Empreender com Comida, um programa gratuito desenvolvido pela Ambev junto à Rede Mulher Empreendedora. A primeira edição aconteceu na Região Nordeste, nos estados do Maranhão e de Pernambuco, e formou 2 000 mulheres. Uma segunda edição está em planejamento em outras praças.
A ideia é formar pequenas e microempreendedoras, principalmente mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Essa preparação envolve a participação em cursos presenciais para aprofundar seus conhecimentos em gestão de negócios, em especial no setor de alimentação; o apoio na divulgação de seu empreendimento no site do Bora, para que bares, restaurantes e pessoas possam encontrá-las, bem como em feiras, para exporem seus produtos e fazerem conexão.
Além disso, ao longo de todo o programa, são selecionadas participantes para passar por mentorias, sendo que parte delas conta, ainda, com recurso financeiro e acompanhamento individual.
Quando se inscreveu para o programa Bora Empreender com Comida, a pernambucana Rosa Santos não tinha ideia do quanto a participação na iniciativa mudaria sua vida. “Foi uma oportunidade que eu abracei e que me mostrou o meu talento e o meu potencial”, conta ela, que cresceu na extrema pobreza e sempre quis empreender, mas não sabia por onde começar.
“No programa Bora Empreender com Comida, eu aprendi os termos técnicos do empreendedorismo, entendi o caminho que posso trilhar e aonde quero chegar. Tirei minha MEI e agora empreendo com cozinha artesanal, meu carro-chefe é o pão de batata-doce. Hoje eu sei que meus filhos não vão passar pelas dificuldades que eu passei. Consigo garantir que eles estudem, e isso é muito importante para mim”, conta Rosa, feliz da vida.