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Além de inflação, mercado prevê pressão de juros também em 2023

Analistas consultados pelo Banco Central subiram projeção do IPCA e Selic para o próximo ano; ambos desaceleram em relação a este ano, mas mostram pressão

Por Larissa Quintino Atualizado em 1 ago 2022, 16h39 - Publicado em 1 ago 2022, 09h27
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    Inflação e juros pressionados no próximo ano // (//Getty Images)

    O comportamento da inflação está intimamente ligado aos juros, já que uma das ferramentas da política monetária é utilizar justamente a Selic para controlar os preços. Para este ano, os analistas consultados pelo Banco Central reportam pela quinta semana seguida expectativa de desaceleração da inflação, com o índice encerrando o ano em 7,15%, abaixo dos 7,30% da semana passada e mantendo a previsão de 13,75% para a Selic. Para o ano que vem, entretanto, o Boletim Focus mostra que o mercado vê que a pressão da  inflação e nos juros se mantém e um novo governo terá esse desafio como herança. Para o IPCA, a previsão subiu de 5,30% para 5,33% nesta semana. E os juros devem encerrar o próximo ano em 11%, acima dos 10,75% da projeção anterior.

    Nesta semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne nesta semana e deve anunciar mais um ajuste adicional na taxa de juros em 0,5 ponto, segundo a expectativa do mercado. Com isso, os juros iriam a 13,75% e indicariam o fim do ciclo contracionista do BC brasileiro. A expectativa durante esse período de alta de juros era que a inflação cedesse para que as taxas voltassem a cair. Porém, a pressão inflacionária para o próximo ano — com a indicação de mais um período de estouro da meta de inflação — indica uma queda mais lenta na Selic e, por isso, a projeção do mercado divulgada nesta segunda-feira, 1º, é maior que nas semanas anteriores mas representa desaceleração em relação a taxa prevista para este ano.

    A persistência da inflação está ligada justamente com o impacto que as medidas para conter os juros neste ano podem ter no próximo. O projeto que determinou o teto para o ICMS dos combustíveis zerou tributos federais sobre este produto até o fim deste ano e essa medida se encerra em 31 de dezembro. Enquanto há um claro efeito nos preços administrados para este ano (previsão de queda de 0,75% em 2022), no próximo, esse mesmo indicador tem a projeção de ficar em 7,08%. Logo, o impacto das medidas que fizeram a inflação desacelerar neste ano ficam de herança para o próximo, deixando a situação econômica difícil também no próximo ano.


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