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Ações da Taurus despencam 17% após decreto de posse de armas

Investidores aproveitaram a assinatura do documento para lucrar com a venda dos papéis da empresa

Por Redação
Atualizado em 15 jan 2019, 18h39 - Publicado em 15 jan 2019, 16h23
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  • As ações preferenciais da fabricante de armas Taurus passaram a cair nessa terça-feira, 15, logo após o presidente Jair Bolsonaro assinar o decreto de flexibilização de posse de armas no país, uma de suas principais promessas de campanha. Após subir quase 10% antes da assinatura, os papéis se desvalorizaram mais de 20% na mínima do dia.

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    Por volta das 16h11, as ações caíam 17,71%, sendo vendidas a 6,83 reais. Segundo analistas, esse movimento reflete a chamada realização de lucros – investidores que compraram os papéis quando valiam menos aproveitam para vender após a valorização, ou seja, lucram. Até a véspera, as preferenciais contabilizavam em 2019 um ganho de 104,94%, a maior alta do ano na bolsa brasileira.

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    Segundo Ari Santos, gerente da corretora H.Commcor, a queda está diretamente ligada à assinatura do decreto. “O mercado trabalha muito com a questão do boato e fato. Muita gente comprou no boato, na expectativa da flexibilização da posse. Agora com a assinatura em si, quem comprou aproveita para vender”, afirmou.

    Decreto

    A medida de flexibilização assinada por Bolsonaro altera os critérios para a chamada “efetiva necessidade” da aquisição da arma e manutenção dela em casa. Hoje, o interessado apresenta suas alegações e cabe à Polícia Federal ou ao Exército, de forma subjetiva, considerá-las válidas ou não. A partir de agora, serão adotados critérios objetivos. O prazo para autorização da posse foi aumentado de cinco pra dez anos.

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    Todos que viverem na área rural ou em cidades localizadas em estados com mais de dez homicídios a cada 100.000 habitantes terão direito a adquirir armas e munições. O critério utilizado é o Atlas da Violência 2018, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Na prática, libera a posse no país todo, já que todas as unidades da federação estão acima deste índice.

    (Com Reuters)

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