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Acionistas processam Facebook e bancos investidores por ‘fraude’ em IPO

Nova York, 23 mai (EFE).- Um grupo de acionistas apresentou nesta quarta-feira um processo em Nova York contra o Facebook, o fundador, Mark Zuckerberg, e bancos investidores, liderados pelo Morgan Stanley, acusados de esconder que previam uma severa queda das receitas da rede social antes do IPO. ‘Na realidade, no momento da estreia na bolsa, […]

Por Da Redação
23 Maio 2012, 14h46
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  • Nova York, 23 mai (EFE).- Um grupo de acionistas apresentou nesta quarta-feira um processo em Nova York contra o Facebook, o fundador, Mark Zuckerberg, e bancos investidores, liderados pelo Morgan Stanley, acusados de esconder que previam uma severa queda das receitas da rede social antes do IPO.

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    ‘Na realidade, no momento da estreia na bolsa, o Facebook estava passando por uma severa e pronunciada redução no crescimento de suas receitas por causa do aumento dos usuários de sua aplicação na web através dos dispositivos móveis no lugar de computadores tradicionais’, diz o processo apresentado no Tribunal do Distrito Sul de Nova York.

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    Além de Zuckerberg, o diretor financeiro do Facebook, David Ebersman, e outros membros do conselho de administração da empresa, assim como os bancos Morgan Stanley, JPMorgan, Goldman Sachs e Barclays, serão investigados.

    Todos eles são acusados de não informarem sobre a queda do Facebook enquanto a empresa captava investidores para sua oferta pública de venda de ações (IPO), com a qual a empresa arrecadou pelo menos US$ 16 bilhões, a terceira maior saída na Bolsa de uma empresa americana da história.

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    De acordo com o processo, a rede social e os bancos investidores ‘reduziram suas previsões de rendimento do Facebook para o segundo trimestre e no ano. No entanto, a informação não foi compartilhada com todos os investidores de Facebook, mas seletivamente revelada a alguns’.

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    Os acionistas ainda argumentaram que os documentos apresentados pelo Facebook para o IPO eram ‘incorretos e continham declarações falsas de alguns fatos e omitiam a situação de outros’. Além disso, eles afirmam que desde a saída na Bolsa, a rede social perdeu mais de US$ 2,5 bilhões.

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    Apesar do processo, as ações de Facebook conseguiram interromper nesta quarta as quedas dos dois últimos dias e subiam 1,61% no mercado Nasdaq, trocadas a US$ 31,5 cada.

    A empresa que conecta mais de 900 milhões de pessoas no mundo realizou a esperada estreia na Wall Street na última sexta. Apesar da expectativa gerada, suas ações só se valorizaram 0,6% em seu primeiro dia em bolsa, até ficar ligeiramente acima dos US$ 38 fixados na saída.

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    Nessa semana, o cenário piorou para a empresa. Na segunda-feira, as ações caíram quase 11% e na terça-feira cerca de 9%. Ainda houve o questionamento da capacidade do Facebook de rentabilizar a rede social, sobretudo devido à migração para os dispositivos móveis, onde a disponibilidade para anúncios é mais limitada.

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    A retirada dos anúncios da fabricante de automóveis General Motors (GM) na plataforma por ‘ineficácia’, também afetou o quadro. Além disso, a Comissão da Bolsa de Valores dos EUA informou na terça-feira que vai a revisar os problemas que atrasaram e complicaram a saída do Facebook na Bolsa.

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    A presidente da entidade, Mary Schapiro, reconheceu diante do Congresso americano que ‘há problemas que precisam ser revisados sobre o Faceboook’. No entanto, a Comissão, com sede em Washington, não detalhou qual será o procedimento.

    Enquanto isso, a Nasdaq OMX prometeu investigar os problemas de seu sistema de execução de ordens e lembrou que a saída de Facebook foi a maior organizada. EFE

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