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A seguida melhora de índice econômico que é celebrada por Bolsonaro

Expectativa de inflação de analistas consultados pelo Banco Central foi reduzida pela 16ª semana seguida e volta a se aproximar do limite da meta

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 out 2022, 15h49 - Publicado em 17 out 2022, 10h01
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  • Pela décima terceira semana consecutiva o mercado financeiro refez sua projeção para a inflação. Grande fantasma no início deste ano, com a disparada do preço dos combustíveis e a alta dos alimentos, o índice de preços começou a ceder e, semana a semana, os analistas consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus rebaixam a taxa do indicador. Segundo a publicação desta segunda-feira, 17, a projeção ao fim deste ano é de 5,62%, ainda acima do limite da meta de inflação neste ano, que é de 5%, mas bem mais próxima.

    O recuo das projeções e dos índices de preço é considerado um ativo valioso do presidente Jair Bolsonaro na reta final da campanha eleitoral. Com os cortes em impostos federais, válidos até o fim do ano, e estaduais (após a aprovação da lei do teto do ICMS), os preços começaram a cair, puxados pelos combustíveis e viraram mote da campanha sob o olhar da economia.

    Em setembro, a queda dos preços chegou aos alimentos, refletindo a queda do preço das commodities no mercado internacional, o que ajuda os preços no cenário doméstico. Em um dos poucos momentos que se falou de economia no debate realizado pela TV Bandeirantes no domingo, 16, Bolsonaro comemorou a inflação em desaceleração. “O mundo todo com alta nos combustíveis, alta de inflação, e o Brasil no caminho certo com Paulo Guedes, orgulho do nosso governo. A economia e o povo em primeiro lugar”,  disse ao rebater o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a política de preços da Petrobras e celebrar a redução dos impostos como fator determinante para a desaceleração. 

    A projeção da inflação para o próximo ano também foi revista para baixo, com previsão de 4,97%. Assim como este ano, o mercado projeta novo estouro de meta, já que o limite é de 4,75% em 2023. O centro da meta para este ano definido pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,5% e de 3,25% para 2023.  Com a inflação mais baixa, o mercado vê um espaço maior para crescimento.

    A redução nas perspectivas de inflação estabilizaram a projeção da taxa básica de juros, a Selic, que teve seu ciclo de alta interrompido na última reunião, mas continua em patamar elevado. Pela 17ª semana consecutiva, a projeção é estável, em 13,75%. Para o próximo ano, o mercado projeta a Selic em 11,25%. As projeções para o câmbio também continuam estáveis há pelo menos três meses, com a cotação do dólar em 5,20 reais, amenizando os riscos de novas pressões inflacionárias.

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