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Série ‘The Family’ intriga com drama e segredos familiares

Atração que estreia nesta quarta-feira no canal pago Sony conta a história de um garoto que é sequestrado e dado como morto, mas que volta para sua casa dez anos depois

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 mar 2016, 15h22

Um adolescente magricela e com roupas sujas vaga pelas ruas até encontrar uma delegacia. Lá dentro, ele é interpelado por uma policial que pergunta o que ele quer. O jovem, então, aponta para um quadro de avisos na parede, que exibe casos solucionados pelos policiais do local, e afirma: “Eu sou ele”, mostrando a foto de um menino desaparecido dez anos antes e dado como morto por sua família. A cena, presente no primeiro episódio da série The Family, que estreia nesta quarta-feira no Brasil (Canal Sony, 20 horas), é apenas uma entre muitas da produção que buscam mexer com a curiosidade do espectador. O resultado é um intrigante drama familiar.

O garoto (Liam James) diz ser Adam Warren, filho de Claire (Joan Allen, de O Quarto de Jack), a prefeita da cidade fictícia de Red Pines, no Estado americano do Maine. Dez anos antes, sua mãe fazia campanha para as eleições para a Câmara Municipal quando ele desapareceu, após uma distração dos irmãos mais velhos, Willa (Alison Pill) e Danny (Zach Gilford). A jovem policial Nina (Margot Bingham) é chamada para investigar o caso e acaba descobrindo evidências que ligam o vizinho da família Warren, Hank (Andrew McCarthy), ao desaparecimento do menino. Ele é preso, Adam é dado como morto e Nina se torna uma policial respeitada por solucionar o crime.

Mas o drama apenas começa com a volta de Adam para casa – afinal, se Hank não teve nada a ver com o sequestro do garoto, quem é o responsável por isso? Nina volta para a vida da família para tentar entender o que aconteceu e mostra logo de cara que mantém um segredo junto com um dos Warren. Enquanto isso, Willa também parece ter algo a esconder, assim como Claire, que aproveita a grande exposição midiática resultante da volta do filho para lançar sua candidatura ao cargo de governadora do Maine. Danny fica desconfiado e questiona se o garoto é realmente Adam, mas recebe como resposta de sua mãe apenas um: “Eu te amo, mas você é um bêbado. Nunca mais volte a falar disso”.

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O primeiro episódio é ágil e apresenta várias possibilidades de conflito que devem ser abordados ao longo da série, o que mostra que a criadora da produção, Jenna Bans, é uma pupila exemplar de Shonda Rhimes, com quem trabalhou em seriados como Scandal e Grey’s Anatomy. Em entrevista ao site The Wrap, Jenna afirmou que aprendeu com ela a estratégia de não enrolar com uma história – o que de fato não é feito nem por um segundo no piloto de The Family, o que é algo positivo.

O problema, ao menos do primeiro episódio, é que a série parece um tanto inverossímil, com certo exagero não só no roteiro, mas também na atuação do elenco. Mesmo bons atores, como Joan Allen e Alison Pill, carregam mais do que o necessário no tom da interpretação. Outro medo é que, com tantos mistérios, o enredo possa ser prejudicado na organização das revelações. Mas isso é algo que só o tempo dirá. Por enquanto, o piloto é intrigante o bastante para fazer o espectador querer assistir a pelo menos mais alguns episódios antes de chegar a alguma conclusão definitiva.

A série estreia nesta quarta, às 20 horas, com a exibição dos dois primeiros episódios. A partir do dia 16, o Canal Sony exibe um episódio por semana, também às quartas-feiras, mas às 21 horas.

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