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Roger Waters diz que Venezuela vive ‘real democracia’ e defende Maduro

Publicação do músico provocou reação imediata nas redes sociais; ele acusa Trump de querer interferir no país sul-americano por interesse em seu petróleo

Por Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h56 - Publicado em 4 fev 2019, 17h38
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  • Roger Waters usou seu perfil no Twitter na noite do domingo 4 para defender o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. O músico britânico acusa o governo americano de Donald Trump, que apoia o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, de querer interferir na política do país sul-americano por interesse em seu petróleo.

    “Deixe os venezuelanos em paz. Eles vivem em uma verdadeira democracia”, escreveu Waters. “Estados Unidos, tirem as mãos da Venezuela!”, encerrou, usando uma hashtag com o nome de Maduro e outra pedindo para “acabar o golpe de Trump na Venezuela”.

    A publicação de Waters provocou reação imediata nas redes sociais. “Roger, você não tem ideia do que está acontecendo na Venezuela, você não conhece nossas leis, não sabe quão miserável a situação é. Isso não é uma questão de direita ou esquerda. As pessoas estão morrendo de fome, nós temos a maior inflação do mundo”, disse uma fã do músico. “Você realmente acha que esse é um governo socialista? Sou venezuelano. Deixe-me dizer: não é. É um genocídio”, disse outro.

    Nicolás Maduro foi reeleito em maio, mas em um pleito considerado ilegítimo pela oposição e pela comunidade internacional. Em 23 de janeiro, Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente interino da Venezuela e foi apoiado por Estados Unidos, Brasil e União Europeia, entre outras nações.

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    Um dos fundadores da banda de rock Pink Floyd, Waters seguiu em carreira solo e usa shows e entrevistas para defender suas opiniões políticas. O músico é pró-Palestina e crítico ferrenho de Israel, incentivando que outros artistas não façam shows no país. Durante suas apresentações ao vivo, Waters também exibe, no telão, uma relação de países que considera terem cedido ao neofascismo – no ano passado, incluiu o Brasil na lista, com o nome de Jair Bolsonaro ao lado.

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