- Barcelona, Espanha (foto)
O show não pode parar, já dizia a velha máxima — mas parou em todos os cantos do mundo devido à pandemia. Aos poucos, no entanto, vários países vêm ensaiando o retorno do circuito de espetáculos com público (infelizmente, uma realidade ainda muito distante do Brasil). No último dia 27, por exemplo, com aprovação do governo, foi realizado em Barcelona um show para 5 000 pessoas da banda de pop rock Love of Lesbian, que serviu como uma espécie de evento-teste para os novos tempos. Todos precisaram usar máscaras e fazer o exame de Covid.
- Amsterdã, Holanda
O governo holandês autorizou a realização de uma série de baladas no início de março para estudar a possibilidade de retorno de eventos. Nas festas animadas por DJs, os participantes precisavam apresentar teste negativo para Covid feito no máximo 48 horas antes, tinham a temperatura medida na entrada e recebiam a recomendação de realizar novamente o exame cinco dias depois.
- Oklahoma, Estados Unidos
O Flaming Lips realizou no início do ano um dos shows mais singulares do chamado “novo normal”. O grupo de rock colocou os músicos e o público dentro de bolhas infláveis, cada uma delas com capacidade para três pessoas. Os casulos foram equipados com um alto-falante, além de uma garrafa de água, ventilador a pilha, toalha e uma bandeira para chamar os seguranças na hora de ir ao banheiro.
- Geelong, Austrália
O país da Oceania foi um dos que controlaram melhor a pandemia no mundo. A situação invejável permitiu a realização no último dia 20 de um concerto do Midnight Oil para 13 000 pessoas. Detalhe: não houve necessidade de máscara, tampouco de distanciamento social.
Publicado em VEJA de 7 de abril de 2021, edição nº 2732