A Pixar lançou na segunda-feira 4 um novo curta-metragem chamado Purl, mas, desta vez, ele não vem acompanhado por nenhum longa-metragem da marca e nem está em cartaz nos cinemas. Conhecido por exibir curtas e longas em dobradinhas no circuito comercial, o estúdio de animação decidiu inovar e disponibilizou, pela primeira vez, um produto novo diretamente na internet.
Purl, dirigido por Kristen Lester, é o primeiro de uma linha de curtas que serão publicados primeiro no YouTube e, depois, ajudarão a compor o catálogo do serviço de streaming Disney+, que deve estrear ainda neste ano. A ideia é abrir espaço e oferecer estrutura com um novo programa chamado SparkShorts para que funcionários da casa desenvolvam suas próprias ideias, em curtas independentes com o selo Pixar que poderão revelar novos talentos e novas propostas.
A prática de dar oportunidades para artistas da casa não é novidade para a empresa, mas inserir esses trabalhos num programa fixo e permanente mostra o quanto a Disney, dona da Pixar, está disposta a aproveitar sua nova plataforma como vitrine para um conteúdo original e possivelmente mais experimental.
O filme que inaugura o programa segue a tradição dos curtas da Pixar de tocar em temas mais adultos, de forma delicada e bem-humorada. Ele narra a história de uma bola de tricô cor-de-rosa que é contratada para trabalhar num escritório cheio de homens engravatados e, para conquistar seu espaço, abre mão de sua identidade e se torna mais parecida com eles. Eventualmente, ela percebe que essa solução apenas limita as oportunidades para outras bolas de tricô.