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Parlapatões celebram 20 anos com ‘PPP@WllmShkspr.Br’

Por AE São Paulo – Pegar as 37 peças de William Shakespeare. Condensá-las e entregá-las todas, de uma só vez, a uma trupe de palhaços. A ideia soa quase estapafúrdia. Mas deu certo. Muito certo. Foi com esse pressuposto megalomaníaco que os Parlapatões alcançaram o seu primeiro grande sucesso: “PPP@WllmShkspr.Br”. A peça, que entrou em […]

Por Da Redação
24 jan 2012, 09h00
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  • Por AE

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    São Paulo – Pegar as 37 peças de William Shakespeare. Condensá-las e entregá-las todas, de uma só vez, a uma trupe de palhaços. A ideia soa quase estapafúrdia. Mas deu certo. Muito certo. Foi com esse pressuposto megalomaníaco que os Parlapatões alcançaram o seu primeiro grande sucesso: “PPP@WllmShkspr.Br”. A peça, que entrou em cartaz em 1998, garantiu ao grupo projeção nacional. Abriu portas. E, agora, quando a companhia completa 20 anos, volta ao repertório em versão renovada.

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    Com novos figurinos e cenários, o espetáculo também teve trocas no elenco original. Permanecem Hugo Possolo e Raul Barreto. Já o lugar que era de Alexandre Roit na primeira montagem será interpretado por Alexandre Bamba. Fora isso, quase todo o restante permanece inalterado. “Mantivemos a encenação”, revela Hugo Possolo. “Refizemos figurinos, adereços e cenários sob a mesma concepção, apenas porque a maior parte do material não resistiu ao tempo.”

    À época de sua estreia, “PPP@WllmShkspr.Br” chamava atenção por conseguir reunir nomes de diferentes gerações e escolas do teatro brasileiro.

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    Escrito pelos americanos Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer, o texto da peça (The Complet Works of William Shakespeare Abridged) distanciava-se da habitual reverência com a qual a obra do bardo costuma ser tratada. Ainda assim, foi traduzido por Barbara Heliodora, uma das mais respeitadas tradutoras de Shakespeare no País. Também da velha guarda vinha o diretor Emílio Di Biasi, conhecido pelo rigor de suas escolhas no palco. “Poderíamos ter visões diferentes de teatro, mas tínhamos a mesma motivação poética de fazer rir gerando alguma reflexão”, relembra Possolo. “Isso nos uniu de tal forma que o que parecia ser conflituoso se tornou um processo profundo de conhecimento do que os métodos de interpretação tinham a nos oferecer. Todos diminuímos nossos preconceitos e crescemos artisticamente.”

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    De acordo com o parlapatão, a retomada da peça também surge como homenagem a Di Biasi. Em 2012, o encenador completa 50 anos de carreira.

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    Não por acaso, o título do espetáculo, em formato de endereço eletrônico, faz menção ao Brasil. “PPP@WllmShkspr.Br” carrega um olhar mordaz sobre certos aspectos da realidade nacional. Na nova leitura, atualizaram-se algumas piadas. Referências, por exemplo, a novelas e programas televisivos exibidos no fim dos anos 1990 foram substituídas.

    É costume dos Parlapatões manter muitas de suas produções no repertório. De acordo com Possolo, o grupo tem hoje 12 títulos que são apresentados em diversos Estados. Também a iniciativa de retomar uma criação antiga já é hábito do grupo, que fez isso com montagens como “Sardanapalo”. “Todo artista tem seus hits”, diz o ator. “Na música é mais fácil regravar. No teatro há muito desperdício, pois as temporadas são cada vez mais curtas e não alcançam todo o público que poderiam.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    PPP@WllmShkspr.Br – Espaço Parlapatões (Praça Franklin Roosevelt, 158). Telefone (011) 3258-4449. Sáb., às 21 h; dom., às 20 h. R$ 30. Até 25/3.

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