Os destaques do 2º dia dos desfiles do Carnaval 2018 em SP
Sete escolas passam pelo Sambódromo do Anhembi ao longo da madrugada
Por Da redação
Atualizado em 11 fev 2018, 04h36 - Publicado em 10 fev 2018, 23h28
O segundo dia dos desfiles das escolas de samba em São Paulo começou com a tradicional X-9 Paulistana e um enredo repleto de ditados populares. Batizado de A Voz do Samba é a Voz de Deus. Depois da Tempestade Vem a Bonança!, o samba-enredo abriu a noite com uma letra otimista e um tom de fé religiosa. No universo das celebridades lado B, quem se destacou foi Juju Salimeni, que estreou à frente da bateria da escola, substituindo a colega de músculos Gracyanne Barbosa. Já a musa Tarine Lopes passou boa parte do desfile segurando o tapa-sexo que caiu durante o trajeto, problema que deve custar pontos na apuração.
Confira imagens dos desfiles ao longo da noite na galeria acima.
A segunda escola a desfilar pelo sambódromo foi a Império da Casa Verde, com o enredo O Povo, a Nobreza Real. Inspirado pela Revolução Francesa, o grupo criticou a corrupção e a desigualdade social. “Quem sou eu na ‘selva de poder’?/ Mais um ‘bobo da corte’ a padecer/ Sem desfrutar da riqueza/ Que a realeza tem pra oferecer/ No ‘Reino das Regalias’/ A poesia é nossa arma pra lutar/ Contra o carrasco da injustiça”, diz o início do samba entoado pela bateria.
Em seguida, Alcione foi homenageada pela Mocidade Alegre, com o tema A Voz Marrom que Não Deixa o Samba Morrer. A cantora soltou a voz logo na abertura da apresentação, puxando o enredo. As letras românticas, o amor pelo samba e sua origem em São Luis, Maranhão, foram enfatizados pela escola.
Sai Alcione e entra Gilberto Gil, no topo de uma alegoria, e Belo, puxando o samba-enredo em homenagem ao cantor sob o tema Sambar com Fé eu Vou, da Vai-Vai. Logo na Comissão de frente, o destaque ficou com uma bela coreografia feita pela atleta biamputada Adriele Silva e um grupo de crianças.
Celebrando a cultura indígena, a Gaviões da Fiel escolheu como tema a história dos índios Guarus, que habitavam a cidade de Guarulhos, em São Paulo. Quem chamou a atenção foi Sabrina Sato, que desfilou de fantasia minúscula e um pesado adereço nas costas, feito de plástico e ferro.
Com Sérgio Reis como padrinho, a Dragões da Real passa pelo sambódromo com frases de famosas composições sertanejas, como Evidências e Romaria, em um tributo ao gênero musical. O enredo foi batizado de Minha Música, Minha Raiz. Abram a Porteira Para Essa Gente Caipira e Feliz. Finaliza o desfile ao amanhecer a Unidos de Vila Maria, com uma homenagem ao México e ao ator Roberto Bolaños, o eterno Chaves.
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